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Corrida autárquica em Vagos marcada por regressos, rostos novos e promessas de mudança

Política Ler mais tarde

Num concelho habituado a maiorias PSD – o partido governa o município, ininterruptamente, desde 2001 –, cinco candidatos disputam a presidência da câmara municipal: Alexandre Loff (CDU), Hugo Santos (CDS-PP), Olavo Rosa (Chega), Pedro Neto (PS) e Rui Cruz (PSD). A campanha tem vindo a centrar-se em temas como a habitação, a modernização das infraestruturas, a atratividade económica e a qualidade dos serviços públicos.

 

Alexandre Loff (CDU) quer “dar voz aos descontentes”

Alexandre Loff volta a ser o candidato da CDU à câmara de Vagos, mantendo a “tradição” de representar a coligação PCP-PEV no concelho. Aos 70 anos, o professor reformado apresenta-se com a intenção de “dar voz aos descontentes” e afirmar os interesses da população. De acordo com a Lusa, entre as suas prioridades estão a criação de um arquivo municipal, a melhoria da rede viária, o reforço da habitação social e a preservação e valorização ambiental, com destaque para o aproveitamento turístico da ria e da floresta. Apesar destas bandeiras, a candidatura tem mantido uma campanha discreta e são ainda pouco conhecidas as linhas detalhadas do programa eleitoral.

 

Hugo Santos (CDS-PP) defende uma gestão mais próxima das freguesias

Enfermeiro de profissão, com duas vitórias consecutivas na presidência da junta de freguesia de Ouca, Hugo Santos apresenta-se com um plano estratégico a 12 anos, dividido em três fases: “recuperar o que foi perdido”, “consolidar o que está bem feito” e “inovar para liderar a região”. Reivindica uma gestão próxima das freguesias, com requalificação da rede viária, melhoria dos acessos a escolas, centros de saúde e zonas industriais, um plano de mobilidade rural e mais transportes. A habitação é central, com propostas de construção pública, incentivos à reabilitação e parcerias reguladas. Quer tornar Vagos um “motor económico regional”, com incentivos a empresas e internacionalização de produtos locais. Propõe bolsas de estudo com integração laboral, espaços de co-working e requalificação desportiva. Na cultura e turismo, aposta na valorização do património e na marca “Vagos Autêntico”. Defende a neutralidade carbónica até 2037 e a redução de 5% nos custos municipais para reforçar investimento social.

 

Olavo Rosa (Chega) aposta na “gestão” e na celeridade administrativa

Olavo Rosa, empresário na área da manutenção industrial, foi o escolhido pelo Chega para encabeçar a candidatura do partido à câmara de Vagos. Sem passado de militância partidária, mas com raízes familiares ligadas à política local, apresenta-se como rosto de mudança, defendendo que “Vagos precisa de um gestor, não de políticos de carreira”. Propõe uma reorganização dos serviços camarários, com programas de celeridade administrativa para reduzir prazos de licenciamento e maior imparcialidade no atendimento aos cidadãos. Pretende realizar uma auditoria financeira, adquirir maquinaria própria para reduzir custos externos com empreitadas e exigir maior qualidade às entidades que intervêm no espaço público. Na habitação, assume como prioridade os residentes locais; na saúde, propõe a reabertura de postos médicos e a elevação da Gafanha da Boa Hora a vila; e na economia, quer dinamizar os parques industriais, nomeadamente o de Soza. 

 

Pedro Neto apresenta candidatura de “serviço e missão”

Ligado aos direitos humanos e ao desenvolvimento internacional, Pedro Neto é o candidato do PS à presidência da câmara de Vagos. Ex-diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal e atual colaborador da Fundação Fé e Cooperação, assume esta candidatura como “um serviço à terra onde cresceu” e destaca que o objetivo é “acrescentar e não destruir”. Entre as suas prioridades, salienta a requalificação da rede viária e infraestruturas básicas, com obras estruturais de saneamento e abastecimento de água, a melhoria dos serviços camarários e uma nova abordagem à recolha de resíduos (incentivos à separação e combate aos depósitos ilegais). Na habitação, propõe estímulos à construção dehabitação pública e a custos controlados com qualidade arquitetónica e espaços verdes. A mobilidade e o ambiente também são bandeiras fortes da candidatura, com propostas para reforço dos transportes públicos com viaturas de menor dimensão, criação de ciclovias no interior do concelho e valorização do espaço público. Na cultura, propõe um programa que una história e identidade local, complementando o novo centro cultural e apoiando instituições de referência.

 

Rui Cruz regressa com a promessa de um “novo rumo”

Depois de liderar os destinos da câmara entre 2001 e 2013, Rui Cruz volta a candidatar-se pelo PSD, partido que governa o município há 24 anos. O advogado que, entretanto, passou por cargos como deputado à Assembleia da República e diretor distrital da Segurança Social, apresenta-se com “mais experiência e ambição”, garantindo que o seu regresso visa imprimir um “novo rumo” a Vagos, apesar de partilhar o mesmo partido do atual executivo.

Define quatro prioridades estratégicas: cuidar das pessoas e das organizações locais, com reforço das respostas sociais e políticas de habitação acessível; valorizar o espaço público e o património, preservando e requalificando infraestruturas e equipamentos; simplificar e tornar mais eficientes os serviços municipais, aproximando a câmara dos cidadãos e empresas; e aprofundar o desenvolvimento socioeconómico e cultural, para tornar Vagos mais atrativo para investidores e visitantes. Estes eixos traduzem-se em quinze objetivos concretos, entre os quais a expansão e requalificação das zonas industriais, a criação de habitação municipal a custos controlados, a requalificação da rede escolar – com especial enfoque na integração do Colégio de Calvão na rede pública –, o reforço das respostas sociais, novas estratégias de gestão de resíduos e a construção da ligação direta da Zona Industrial de Vagos à A17.

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