Ainda no piso de baixo, junto à zona de campo, a infraestrutura tem uma sala preparada para apoio audiovisual, zonas técnicas, uma sala de imprensa e ainda um armazém para material desportivo. Nos restantes andares, a nova infraestrutura contempla uma zona de bar, com vista para o campo de jogo e para o exterior, uma zona de trabalho e um espaço pensado para formações.
Além de atividades desportivas, a Nave foi concebida também para acolher eventos académicos, culturais e recreativos de grande envergadura, como feiras, exposições e festas académicas, respondendo assim à lacuna que se verificava ao nível de espaços para a organização de grandes eventos.
A construção desta nova infraestrutura foi possível graças a uma parceria entre a UA e a Caixa Geral de Depósitos.
UA passou a ter equipamento único na Península
Além da Nave Multiusos Caixa UA, também o novo edifício do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), contíguo ao edifício do Complexo de Laboratórios, no campus de Santiago, na Universidade de Aveiro, vai ser inaugurado dia 10 de maio. O equipamento alberga um conjunto de equipamentos que estavam em laboratórios do CICECO-Instituto de Materiais de Aveiro e do polo da UA do REQUIMTE - Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE).
A nova estrutura passa a integrar o Centro Português de RMN que envolve a parceria alargada de várias instituições de ensino superior portuguesas e faz parte – na componente de caraterização de sólidos - de uma rede de sete centros europeus e um americano congénere e duas empresas, rede intitulada “PANACEA: Pan-European Solid-State NMR Infrastructure for Chemistry-Enabling Access”.
Do conjunto de equipamentos, destaca-se o Dynamic Nuclear Polarisation - Nuclear Magnetic Resonance (DNP-NMR) – NMR passa a RMN, em português -, o mais recente, adquirido pela UA através de uma candidatura no âmbito da Rede Nacional de RMN, no valor de dois milhões de euros, com financiamento do COMPETE, da Fundação para a Ciência e Tecnologia e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC).
Este equipamento, que permite executar uma técnica de RMN, a DNP, é único na Península Ibérica, existindo poucos na Europa.
Assim, o novo laboratório da UA, com todos estes equipamentos, “possuiu valências únicas na Península e permite a caraterização de amostras e materiais, sólidos e líquidos”, assinala Artur Silva, Vice-reitor para a Investigação.