Região reivindica licença para a criação de uma central de biomassa

 

 

A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) apelou ao novo governo para que atribua uma licença para a criação de uma central de biomassa na região. Essa mesma pretensão consta de um relatório recentemente enviado ao executivo de António Costa alertando para os assuntos de relevante interesse para a região.

 

A CIRA mantém diz que “tem todas as condições” para colocar a central de biomassa em funcionamento, “articulando com a empresa Navigator, otimizando as condições existentes, com total sustentabilidade técnica e financeira”.

 

“Esta central será uma ferramenta muito importante para gerir bem a nossa floresta dando bom destino à biomassa produzida para a produção de energia, e retirá-la do mapa dos incêndios que todos os anos assolam a região”, destacam os autarcas da região.

 

Polis II e portagens nas antigas SCUT

 

Dirigido a vários ministros e ao primeiro-ministro, o relatório aborda ainda o pedido de prorrogação da Sociedade Polis Ria de Aveiro, para gerir as operações de desassoreamento e o desejo de ver concretizado um Polis II, com um conjunto de investimentos na qualificação dos afluentes da Ria.

 

A CIRA pede ainda que seja avaliada a aplicação de portagens na A25, “entendendo que essa via tem de ter um regime excepcional, dado o seu carácter único na servidão rodoviária da ligação entre a Região de Aveiro e Castela/Leão, Espanha”.

 

“Continuamos a defender a concretização das vias alternativas à EN109 que se exigem em vários municípios entre Ovar e Vagos, de forma a que o tráfego recebido da A17, A25 e A29 seja devidamente acolhido nessas zonas densamente povoadas, numa parceria entre o governo e os municípios, com a utilização de Fundos Comunitários do Portugal 2020”, acrescenta o relatório em que se assume a concordância com o princípio de portajar as antigas SCUT, mas se defendem as excepções e investimento nas vias alternativas.

 

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