Grupo de cidadãos anónimos já produziu e entregou mais de 500 viseiras

 

 

Apresentam-se apenas como “Grupo de cidadãos anónimos do Covid-19 Aveiro/Coimbra” e é no anonimato que querem permanecer. São cidadãos como qualquer um de nós, que perante o avançar da pandemia do coronavírus resolveram unir esforços para “proteger quem cuida” dos doentes.

 

Começaram por juntar-se no “Movimento Makers Portugal” e, a partir daí, concentraram-se nas regiões de Aveiro e Coimbra, usando a impressão 3D para fabricar máscaras, a fim de proteger os profissionais de saúde, de socorro e autoridades policiais.

 

“São já mais de 45 membros, com equipamentos a imprimir nonstop para tentar responder ao máximo de pedidos. E em poucos dias, batemos as 500 viseiras entregues”, adiantou à Aveiro Mag um elemento do grupo.

 

Alguns elementos encarregam-se da logística – transporte e entrega, material doado, etc. – enquanto outros estão totalmente concentrados na impressão. O grupo integra ainda três médicos “que vão ajudando a fazer a ponte entre o grupo e os profissionais que receberão as viseiras”.

 

Já entregaram viseiras em dezenas de instituições das duas regiões e teimam em não baixar os braços.

 

Porquê o anonimato? O movimento tem apenas a finalidade de poder garantir alguma proteção aos profissionais da linha da frente, “sem necessidade de obtenção de qualquer retorno individual ora financeiro, ora de vanglória”, acrescentou o elemento do grupo.

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