UA cria novo dispositivo que rastreia a Covid-19 pelos níveis de oxigénio e temperatura

 

Chama-se TO2, está a ser desenvolvido na Universidade de Aveiro e visa “a integração de sensores em postos portáteis para medição sem contacto” dos níveis de oxigénio e temperatura. Recorde-se que um nível de saturação de oxigénio diminuído e uma temperatura corporal elevada são sintomas comuns em pacientes infetados com o novo coronavírus.

 

Assim, o objetivo é desenvolver e instalar estes dispositivos em locais onde a probabilidade de aglomeração de pessoas é maior, como transportes públicos, escolas, empresas, centros comerciais, espetáculos e mesmo hospitais. Os investigadores acreditam que, “desta forma, será possível identificar precocemente potenciais infetados com Covid-19 e atuar mais cedo, diminuindo o risco de transmissão comunitária do novo coronavírus e melhorando a eficácia dos tratamentos”.

 

O TO2 é copromovido pelas empresas RI-TE – Radiation Imaging Technologies – e Exatronic e conta com as parcerias do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e do Instituto de Instrumentação para Imagem Molecular da Universidade Politécnica de Valência.

 

O projeto de investigação, coordenado por João Veloso, que lidera uma equipa multidisciplinar com elementos dos departamentos de Eletrónica, Telecomunicações e Informática, Comunicação e Arte e Física, mereceu parecer positivo do Infarmed e vai ser financiado pela Agência Nacional de Inovação, com um investimento na ordem dos 476 mil euros. 

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1 Comment

  • Xi-Ping
    21 de Setembro, 2020

    Sensores de temperatura e CO2/O2 uns quantos cêntimos … Fica mais caro que um foguetão do Musk!
    Incompreensível como o estado esbanja meio milhão de euros desta maneira!
    E nós contribuintes a pagar,
    Uma loucura irresponsável à custa do SARS-COV-2, à semelhança de muitas outras inutilidades onde estão a ser despejados milhões dos nossos impostos sob o pretexto do Divino Milagre.

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