Aveiro de luto pelo falecimento do padre João Gonçalves

Foto: Agência Ecclesia

 

 

O Município de Aveiro acaba de decretar um dia de luto municipal para amanhã, 10 de dezembro, dia em que vai a sepultar o padre João Gonçalves, falecido ontem, aos 76 anos, vítima de doença prolongada.

 

Ribau Esteves manifesta o seu voto de pesar público pelo falecimento do padre João Gonçalves, “um homem notável e bom, defensor de causas”, que ao longo da sua vida desenvolveu “um trabalho ativo, solidário e de inclusão, dedicado ao outro, aos que precisam de apoio, ajuda e solidariedade”.

 

Natural da Gafanha do Carmo, onde nasceu a 28 de março de 1944, João Gonçalves foi ordenado por D. Manuel de Almeida Trindade a 21 de dezembro de 1969, na Sé de Aveiro.

 

O sacerdote ficará para sempre ligado à região de Aveiro e, em particular, ao município de Aveiro, onde, além de outras funções pastorais, foi pároco da Glória – Sé, diretor das “Florinhas do Vouga” e da Casa Sacerdotal, capelão do Hospital de Aveiro e coordenador nacional da pastoral penitenciária, tendo ficado conhecido como o “padre das prisões”.

 

A nota enviada pela câmara lembra a importante ação social do padre João, bem como a “dedicação e carinho” que sempre empregou ao “apoio moral e humano em favor dos detidos no estabelecimento prisional de Aveiro”.

 

A autarquia aveirense destaca ainda o seu “papel relevante junto dos mais idosos”, a Medalha de Mérito Municipal de prata do Município de Aveiro, que lhe foi entregue em 1999, e o prémio “Gente da Paz e de Justiça”, que recebeu em 2019, no Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade.

 

“Em honra à vida e à memória do padre João Gonçalves, fica a nossa sentida homenagem, o nosso profundo reconhecimento e agradecimento”, termina a nota assinada por Ribau Esteves.

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1 Comment

  • Mário João Antunes
    11 de Dezembro, 2020

    Não tem qualquer importância o que políticos ou quaisquer comentadores post-morten façam sobre este notável homem. Importante é a iniciação cristã que ele proporcionou há mais de 40 anos a miúdos como eu era então. Importante é a obra que deixa entregue à gestão de pessoas com um décimo da sua competência e um centésimo da sua compaixão pelo próximo.
    Tenho infinitas saudades suas.
    Até um dia no céu Padre João!
    Mário João

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