
Região de Aveiro toma posição sobre o Plano de Recuperação e Resiliência
A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) participou na consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR), “numa lógica contributiva para a sua melhoria”, apontando aquilo que considera serem “omissões e pontos fracos a corrigir”, mas também alguns “apetos positivos a desenvolver”.
Entre as principais omissões e pontos fracos apontados ao PRR, está a tão ambicionada obra ampliação do Hospital de Aveiro e Qualificação dos Hospitais de Águeda e Estarreja, que ficou de fora do plano. Destaque, ainda, para um conjunto de vias estruturantes, nomeadamente o novo nó rodoviário no IP1/A1 e Via Rápida de Ligação ao IP1/A1, de enorme importância para as áreas de acolhimento empresarial de Anadia e de Oliveira do Bairro; e o prolongamento da EN224 para a Murtosa (até à EN109-5), de enorme importância para a área de acolhimento empresarial da Murtosa.
A CIRA lamenta ainda a omissão relativamente à Ria de Aveiro. “É necessário prosseguir o investimento desenvolvido pela Polis Litoral Ria de Aveiro na qualificação e valorização da Ria de Aveiro, articulando essas ações com os investimentos necessários na defesa da orla costeira (verdadeiro desígnio nacional de defesa do território), nomeadamente nas zonas de maior risco dos municípios de Ovar, Ílhavo e Vagos”, defende.
Outro dos investimentos que a comunidade intermunicipal gostaria de ver contemplado no PRR prende-se com a ligação ferroviária entre Aveiro, Viseu, Guarda e Salamanca, “aposta fundamental para a competitividade das nossas exportações e para a redução da pegada ecológica deste setor dos transportes”.
Os dirigentes da CIRA também dizem encontrar “aspetos positivos” no PRR. A integração do eixo rodoviário Aveiro – Águeda, juntamente com a aposta na habitação social, são alguns dos pontos fortes apontados.