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Sigra e a vontade de continuar a fazer mais na área da música

Artes

Banda aveirense, criada em 2019, está prestes a lançar um EP 

 

Há quem diga que as melhores coisas da vida são aquelas que não estão sujeitas a planos muito rígidos e exigentes. Se assim for, Pedro Ruivo, Diogo Oliveira, Afonso das Neves e Gabriel Gama estão no caminho certo. O gosto pela música levou a que os seus caminhos se cruzassem, em 2019, numa escola de música aveirense e, desde então, não pararam de subir pequenos degraus. Já atuaram em vários palcos e, esta semana – mais concretamente no dia 3 de fevereiro-, lançam um EP (quatro músicas) com trabalhos originais. Chamam-se Sigra, têm entre 21 e 29 anos, e uma vontade enorme de continuar a dar-nos música.

Comecemos com as apresentações: na guitarra e voz, está Pedro Ruivo (29 anos, médico de medicina geral e familiar), na guitarra, Diogo Oliveira (23 anos, engenheiro no Instituto de Telecomunicações da UA), na bateria, Afonso das Neves (22 anos, a frequentar um curso de aviação) e, no baixo, Gabriel Gama (21 anos, a terminar a licenciatura de Relações Internacionais).

Conheceram-se na Palco Central, escola que “acaba por formar pequenas bandas que vão apresentando o seu trabalho em audições” e, depois, limitaram-se a deixar o projeto fluir. “Foi uma sequência de ‘já agoras’. Já agora, vamos aumentando o reportório; já agora, vamos dando uns concertos ao vivo; já agora, vamos começando a gravar as músicas em casa”, contam.

Já lá não cinco anos e o resultado aí está, à vista de todos. “Vamos lançar quatro originais este sábado”, referem, revelando que o processo se foi desenrolando devagar e com naturalidade. “Devagarinho fomos escrevendo as músicas originais. Nos ensaios, ajustámos consoante aquilo que o pessoal já se sente confortável a fazer. E como já tenho alguma experiência de gravação em casa, isto tem sido um processo gradual”, destaca Pedro Ruivo.

Ansiosos? “Sim. A ideia é criar uma plataforma para as pessoas nos conhecerem e podermos ter concertos”, contam, sem esconder que o objetivo é chegar depois ao LP. “Gostávamos que fosse ainda em 2024, mas dado que temos todos profissões ou estudos, não funcionamos muito bem com deadlines. Ainda há muita música por gravar”, justificam.

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Rock com outros estilos à mistura

 

Enquanto aguardamos, fica o enquadramento: “o estilo dos Sigra é mais virado para o rock e para o metal, mas depois vamos buscar outras coisas. De vez em quando, a meio de uma música aparece algo mais bossa nova ou funk. Acaba por ser uma espécie de mixórdia, de recortes de música. E o nosso reportório de covers mete Stevie Wonder, Metallica, andamos assim conforme nos apetece”, vincam.

Vamos poder ouvir o trabalho deles a partir do link https://ditto.fm/por-exemplo-sigra. Quanto a concertos, vão acontecendo à medida que surgem os convites. O sonho passa por tocar num festival, pelo ambiente que costuma caracterizar este tipo de eventos. Mas também gostam de salas, como é o caso do espaço do GrETUA, declaram.

Nascida em Aveiro, a banda faz questão de carregar a região no nome, ainda que com uma pequena gralha pelo meio. “Queríamos um nome que fosse buscar um bocadinho às raízes de Aveiro, andámos a pesquisar sobre moliceiros e sobre a ria e há um cabo que é usado para ajudar os moliceiros a atravessar canais mais estreitos e que se chama sirga. Mas enganei-me a escrever e o nome da banda ficou Sigra”, conta Pedro Ruivo. De qualquer das formas, o que conta é a intenção. Sigra a música.

 

 

 

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