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Teatro Aveirense dedica o fim de semana ao “New Deal of Arts and Democracy”

Artes

Mini festival é um ponto de encontro para a discussão sobre o papel das artes na construção de uma Europa livre, participativa e inclusiva. 

 

São vários espetáculos, conversas e visitas guiadas concentrados em três dias e com um ponto em comum: abordar a consciência cultural dos europeus e o que significa pensar e agir politicamente nos dias de hoje, sublinhando o papel do setor cultural nestas dinâmicas. Falamos do “New Deal of Arts and Democracy”, que decorre este fim de semana no Teatro Aveirense, sob a curadoria do encenador bósnio Haris Pašović. O artista britânico Anthony Joseph abre o festival (sexta-feira, às 21h30) que representará a estreia de Haris Pašović no nosso país. O encenador traz até Aveiro a peça “The World of Possibilities”, de Haris Pašović, coproduzida por quatro instituições da Bósnia e Herzegovina, Croácia, Montenegro e Sérvia para abordar a vida (e inclusão) das pessoas com deficiência, as suas famílias e os seus terapeutas.  

Em conversa com a Aveiro Mag, Haris Pašović começou por confessar que, apesar de já ter estado em Portugal várias vezes, nunca teve a oportunidade de apresentar um espetáculo seu em território luso. Fá-lo agora pela primeira vez, ainda por cima num evento que também conta com a assinatura. “O desafio surgiu quando Aveiro estava a preparar a candidatura a Capital Europeia da Cultura e com base no meu trabalho no Sarajevo Fest”, introduz. Muito embora Aveiro tenha ficado limitada ao título de Capital Portuguesa da Cultura, o projeto não caiu e Haris Pašović acabou por ser convidado a desenvolver “um projeto piloto” com a apresentação de alguns espetáculos e conversas centradas “em questões ligadas à arte e à democracia na Europa dos dias de hoje.” “Que tipo de realidade europeia estamos hoje a enfrentar face ao rápido desenvolvimento tecnológico, especialmente da inteligência artificial, face à crise climática, à migração e, obviamente, à mudança no panorama político, com os partidos de extrema esquerda a ocuparem mais espaço, sem esquecer a guerra da Ucrânia e também a do Médio Oriente”, aponta.

Além de ser um dos oradores da conversa “European Art and European Democracy – Together or Apart?”, que acontecerá no sábado, pelas 18h00, Haris Pašović também brindará o público com o seu mais recente projeto de “consciência social”. “Acho que talvez seja o mais importante que eu fiz nos últimos anos. É sobre as pessoas com deficiência, nomeadamente autismo e paralisia cerebral. Essas pessoas não conseguem viver sem o apoio de outras pessoas, precisam das suas famílias, dos seus terapeutas, das instituições e da comunidade. Muitos de nós, que não temos deficiências, passamos tanto tempo a queixar-nos disto e daquilo, mas quando olhas para estas pessoas e vês que elas estão a lutar, com as suas famílias e terapeutas, apercebes-te de algo: o que é a capacidade humana para lutar e ser solidário. Não conseguimos viver sozinhos, precisamos uns dos outros”, destaca o encenador, a propósito do espetáculo “The World of Possibilities” (na foto), que subirá ao palco do TA pelas 21h30 de sábado.

 

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“A Noite” encerra o festival

Do programa de “New Deal of Arts and Democracy” consta ainda o espetáculo de teatro “A Noite”, baseado na obra homónima de José Saramago, relatando a madrugada do 25 de Abril na redação de um jornal, pelo Grupo de Teatro de Jornalistas do Norte, com encenação de Leonor Wellenkamp Carretas e Jorge Louraço Figueira.

Esta adaptação da obra de Saramago, em que jornalistas combatem em palco o boato da morte da profissão, congregando o texto original com questões atuais, teve estreia na madrugada do passado dia 25 de Abril, no Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, com interpretações de Aline Flor, André Borges Vieira, Camilo Soldado, Catarina Ferreira, Dora Mota, Francisco D. Ferreira, João Gaspar, João Nápoles, Joana Ascensão, Jorge Eusébio, Luísa Marinho, Maria João Monteiro, Pedro Emanuel Santos e Simão Freitas. Sobe ao palco no domingo, pelas 21h30.

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