Os museus municipais de Santa Maria da Feira – Museu Convento dos Lóios e Museu do Papel Terras de Santa Maria – estão de portas abertas com novas acessibilidades e com entrada gratuita até 31 de outubro. A proposta passa por levar o público a aproveitar um fim de semana ou as férias para (re)descobrir estas “janelas abertas” sobre a memória do território.
São dois museus distintos, mas em comum têm o facto de divulgar e preservar toda uma herança histórica e cultural de Santa Maria da Feira e das suas gentes. Após um período de encerramento devido ao novo coronavírus, o Museu Convento dos Lóios, em Santa Maria da Feira, e o Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços Brandão, estão já de portas abertas, desde o dia 11 de agosto, com novas acessibilidades, proporcionando experiências culturais únicas a quem os visita. Estes museus municipais dispõem de audioguias em português, inglês e língua gestual portuguesa e, ao longo das exposições, estão disponíveis quiosques com informação detalhada sobre não só a exposição, mas também sobre os diferentes objetos e peças de arte expostas.
Dois espaços distintos
É no centro histórico de Santa Maria da Feira, a cerca de 300 metros do emblemático Castelo da Feira, que está localizado o Museu Convento dos Lóios (na foto, em cima), polo central da Rede Municipal de Museus de Santa Maria da Feira. O acervo do Museu Convento dos Lóios é constituído por coleções de Arqueologia, de História local e de Etnografia representativas da ocupação do território, da construção da sua história, das artes, dos ofícios, das tradições e costumes, civis e religiosos, que marcaram a identidade e cultura desta região que na fundação da nacionalidade portuguesa se designava por Terra de Santa Maria e que no séc. XV se transformou em condado da Feira.
Instalado em duas antigas fábricas de papel do início do século XIX, o Museu do Papel Terras de Santa Maria é um museu industrial dedicado à história do fabrico do papel, desde a sua fase manufatureira de produção “folha a folha”, apresentada no espaço oitocentista do Engenho da Lourença, à produção de papel em contínuo que marca o ambiente industrial do século passado da Casa da Máquina, e à mais recente história da indústria do papel em Portugal, através do núcleo expositivo “Da Floresta ao Papel”.
Constituindo-se como um espaço manufatureiro e industrial em atividade, a sua exposição permanente tem como fio condutor a utilização de diferentes matérias-primas no fabrico de papel, ao longo dos tempos, proporcionando ao público o conhecimento dos sequentes momentos do processo de fabrico, a variedade de papéis produzidos em Portugal e a sua multiplicidade de aplicações.
Além desta exposição, destaque também para a coleção de marcas de água e o acervo constituído por peças oriundas de diferentes fábricas de papel de todo o país.
Medidas especiais
Ambos os museus podem ser visitados, de acordo com o Plano de Contingência COVID-19 em vigor, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00; aos sábados e domingos, das 15h00 às 17h30. A última entrada para visita ocorrerá até 30 minutos antes da hora de encerramento. A entrada é gratuita até ao dia 31 de outubro.