"Tudo o que amamos está prestes a morrer". Este é o ponto de partida para a o espetáculo de dança "Autópsia", da Companhia Olga Roriz, que acontece esta sexta-feira, dia 27 de novembro, na Casa da Cultura de Ílhavo.
Este é um manifesto sobre a vida, a morte, o dia, a noite e a repetição, a repetição, a repetição. A dissecação do “nós” através da dança, do movimento, do corpo que é móvel, mas que um dia será descontinuado para dar lugar à memória do que se foi.
No texto que serve de sinopse ao espetáculo, Olga Roriz afirma que “tudo está aí à nossa frente mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum”. “Autópsia” conta com a interpretação de André de Campos, Beatriz Dias, António Bollaño, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano.
Olga Roriz é uma importante coreógrafa portuguesa, tendo já passado em Ílhavo para apresentar criações como “Antes que matem os elefantes” ou “Inferno”. Em 2020 assinalam-se os 25 Anos da Companhia Olga Roriz (COR), que desde 1995 tem sido uma referência no panorama da dança contemporânea em Portugal.
O espetáculo cumpre com todas as medidas de higiene e segurança da DGS, no âmbito do Estado de Emergência decretado na pandemia da Covid-19. Arranca às 21h00, na Casa da Cultura de Ílhavo.