Esta quinta-feira, Dia Mundial da Bicicleta, ficou marcada pela apresentação da nova BUGA. A Câmara Municipal de Aveiro deu a conhecer o modelo das novas bicicletas partilhadas da cidade, cuja implementação está cargo do agrupamento de empresas constituído pela MEO, Soltráfego e Lightmobie, e que resultam de um investimento de 718.873,50 euros.
As aclamadas BUGAS perduram nos itinerários da cidade de Aveiro desde 1999, tendo sido o primeiro sistema de bicicletas partilhadas em Portugal. ‘’Nós vamos manter a nossa ‘BUGA 1’, a nossa BUGA tradicional. São 85 bicicletas que estão ao dispôr com um sistema gratuito’’, esclareceu o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.
A ‘’BUGA 2’’, cuja utilização passa a ser paga, surgiu numa tentativa de serem melhoradas as condições destes velocípedes aos seus utilizadores, de haver uma promoção na qualidade de vida dos utentes e de ser tomada uma escolha sustentável pelo cidadão.
A ‘’BUGA 2’’ apresenta dois modelos, o ‘’robusto’’ e o ‘’ligeiro’’. O modelo robusto permite ao utilizador o suporte do seu telemóvel e o carregamento do mesmo; já o modelo ligeiro, assemelha-se bastante ao modelo tradicional da BUGA.
O uso das bicicletas partilhadas será feito através de uma App no Smartphone. Em todas as estações das Bugas, existirá um quiosque com algumas indicações, com acesso a Wi-fi. Ainda assim, existirá uma equipa de funcionários disponível para a gestão das bicicletas a tempo inteiro.
‘’As docas e as bicicletas têm um sistema de inteligência modelado com rede Wi-fi’’, garante o Presidente da Autarquia, Ribau Esteves.
Assim, a intenção desta equipa é até julho de 2021 estarem implementadas as 20 estações das BUGAS distribuídas pelos vários pontos da cidade, e estenderem-se as redes de ciclovias da cidade para que seja possível a adesão de crianças, jovens e adultos a esta modalidade de forma segura.
‘’Estamos numa grande operação de qualificação urbana da nossa cidade e obviamente esta operação de extensão das redes de ciclovias para criar melhores condições mais seguras, para que as pessoas, mais novas ou mais velhas, possam aderir aos seus circuitos de lazer, mas especialmente, estamos muito empenhados, em que adiram à bicicleta nos seus circuitos normais de casa trabalho’’, conclui o presidente José Ribau Esteves.