De 28 de agosto a 19 de setembro, irão surgir novas propostas culturais para “Descobrir e Experienciar Estarreja”. A programação surge no âmbito da aprovação da candidatura “Descobrir e Experienciar novos territórios Estarreja/Aveiro/Covilhã”, à Programação Cultural em Rede financiada por fundos comunitários. Focado em proporcionar novas experiências de visita ao território assentes no seu património, este programa potencia o usufruto da arte em locais públicos de acesso livre.
El Show de Dodó (Argentina) e Cucoma Combo (Itália) apresentam-se na Praceta do Mercado Municipal nos dias 28 e 29 de agosto (respetivamente), às 21h30. A Praça do Município, nas traseiras dos Paços do Concelho receberá os concertos de Duane Forrest (Canadá) e Valter Lobo (Portugal), a 11 e 12 de setembro, às 19h00. O ciclo de concertos abrange o BioRia. Tendo como cenário o Esteiro de Salreu, atuará Simon Kempston (Escócia), no dia 18 de setembro, às 19h00. De regresso à cidade, o Parque do Antuã será o palco escolhido para Luca Argel (Brasil) no dia 19, às 19h00.
No fim de semana de 10, 11 e 12 de setembro, a contemplação das artes visuais, com um espetáculo de vídeo mapping, idealizado por João Martinho Moura, que pretende celebrar a história da cidade, o seu património urbano, arquitetónico, paisagístico e etnográfico, com especial enfoque dado à Ria de Aveiro e à arte em espaço público. E a apresentação de Cinestésico - Visita dançada ao ESTAU. Com criação e interpretação de Ana Guilherme Ruano Cardoso, esta nova produção artística dialoga com a pintura mural do roteiro de street art da cidade.
A fechar este primeiro ciclo da programação em rede em Estarreja, no dia 19, às 18h30, no Parque Municipal do Antuã, será inaugurada a instalação artística, da autoria de Diogo Aguiar Studio, de homenagem à icónica Cadeira Portuguesa, fechando as comemorações do 100.º aniversário da ADICO, fundada em 1920 por Adelino Dias Costa.
A programação do “Descobrir e Experienciar” decorrerá até julho de 2022. Até lá, o público será convidado a participar no Festival “Cordas no Museu”, na Casa Museu Egas Moniz, um dos símbolos concelhios e imóvel de interesse público, com a envolvente Quinta do Marinheiro.
Mesmo antes de abrir portas, será dada a conhecer com visitas performativas a futura Fábrica da História, que está a nascer na antiga fábrica de descasque de arroz. Este espaço de memórias tão especial para a comunidade local será ainda alvo de um documentário. A arte também chegará aos Percursos BioRia, através de visitas dançadas.