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Bienal Aveiro_Síntese está de regresso aos palcos do Teatro Aveirense

Palcos


A bienal dedicada à música electroacústica Aveiro_Síntese está de regresso aos palcos do Teatro Aveirense, de 19 a 29 de maio, vinte anos volvidos sobre a sua primeira edição.

Numa edição mais focada no presente do que no passado recente, a bienal Aveiro_Síntese 2022 apresenta um conjunto de nove concertos, duas instalações e oficinas, privilegiando a performance. O programa inicia-se na sala Principal do Teatro Aveirense, a 19 de maio, quinta-feira, pelas 21h30, com um concerto multimédia (“Joanna Bailie na tela”), a anteceder a inauguração de duas instalações - uma da mesma Joanna Bailie, a outra de Carlos Santos -, que ficarão patentes até ao final da bienal, respetivamente, na Sala Estúdio e no Foyer do Teatro Aveirense.

Na sexta-feira, dia 20, pelas 14h30, no espaço Arte no Tempo, ainda Joanna Bailie receberá os interessados numa partilha de ideias sobre música e criação contemporânea; pelas 21h30, na Sala Estúdio do Teatro Aveirense, haverá um momento de reflexão sobre o património histórico da música acusmática, com a apresentação do programa carta branca a Pedro Bento, construído em torno do “Poème Electronique», de E. Varèse, em que se ouvirá também música de Cândido Lima, Jean-Claude Risset e Kees Tazelaar.

No sábado, dia 21, pelas 10h00, o oboísta Tiago Coimbra ocupará o Salão Nobre do Teatro Aveirense, com uma oficina que visa promover o trabalho conjunto entre compositores e intérpretes, com vista à criação de novas obras para oboé; ao final da tarde, pelas 18h30, e não quebrando a regra de incluir a participação de jovens músicos em formação, é tempo de o coro da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro subir ao palco da Sala Principal do Aveirense, para a estreia integral da obra de Mariana Vieira “Coro dos Pequenos Cidadãos”, para coro e eletrónica, composta com o apoio do programa Cidadãos Ativ@s, depois de escutarmos obras, também em estreia, para instrumento solo e eletrónica da coletânea Nova Música para Novos Músicos.

No dia 22, domingo, pelas 18h30, a Sala Estúdio recebe o percussionista Jonathan Silva, interpretando um programa para vibrafone e eletrónica maioritariamente composto por música portuguesa, de que se destaca a estreia absoluta de uma obra encomendada pelo músico a Solange Azevedo.

No mesmo espaço, na quinta-feira, 26 de maio, às 21h30, com direção de Nuno Aroso e eletrónica de Nádia Carvalho, o CLAMAT - coletivo variável interpretará obras de Joanna Bailie, Simon Steen-Andersen e a histórica “Mikrophonie I“, de Karlheinz Stockhausen.

Na sexta-feira, dia 27, pelas 18h30, ainda com eletrónica de Nádia Carvalho, um conjunto de jovens instrumentistas, oriundos de diferentes escolas e conservatórios, estreará oito peças de compositores portugueses, encomendas da Arte no Tempo, com financiamento da Direção Geral das Artes (Nova Música para Novos Músicos); pelas 21h30, também do dia 27, na Sala Principal, será a vez do ars ad hoc interpretar um programa preenchido com obras do século XXI, de três compositores sediados em Berlim, cujo repertório têm vindo a trabalhar - Clara Iannotta, Simon Steen-Anderson e Joanna Bailie.

Orquestra das Beiras no concerto de encerramento

O penúltimo concerto da 5ª edição da bienal acontecerá no sábado, dia 28 de maio, pelas 21h30, em que Ana Margarida Lamelas na viola de arco e Francisco Martins no acordeão irão estrear obras de Luís Antunes Pena (também responsável pela eletrónica deste concerto), João Pedro Oliveira e Cândido Lima (todas encomenda da Arte no Tempo, com financiamento da Direção Geral das Artes) e interpretar uma peça de Stefen Prins, para viola e acordeão.

O evento encerra no dia 29 de maio, pelas 18h30, na Sala Principal do Teatro Aveirense, com um concerto em que a Orquestra das Beiras e um grupo de jovens provenientes de diferentes escolas de todo o país são dirigidos por Rita Castro Blanco, assinalando o dia em que se celebra o centenário do nascimento de Iannis Xenakis, com a estreia nacional de Voile , obra do compositor para orquestra de cordas.

A bienal Aveiro_Síntese é um projeto da Arte no Tempo, produzido em parceria com o Teatro Aveirense, com o apoio da Direção Geral das Artes e da Câmara Municipal de Aveiro.

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