Este sábado, no Museu de Aveiro/Santa Joana, a tarde volta a ser dedicada a conversar sobre a música que ouvimos. Contrariamente ao habitual, o convidado da sessão deste mês volta a ser um músico profissional. Bem conhecido do público, Nuno Aroso (Porto, 1978) é professor, investigador e solista de percussão com intensa atividade concertística, desenvolvendo a sua carreira focado no desenvolvimento da literatura para a sua área instrumental.
Nuno Aroso tocou em estreia absoluta mais de 120 obras em formato de concertos para percussão, música de câmara e solos, uma pequeníssima parte das quais em colaboração com a Arte no Tempo, passando pelo Teatro Aveirense.
Mais do que a música que interpreta (e sobre a que estreará em maio, no concerto de abertura dos Reencontros de Música Contemporânea, com a percussionista japonesa Kuniko Kato), é sobre aquela que ouve que vem conversar na sessão de amanhã, que será conduzida por Diana Ferreira (com quem partilha também projetos muito distantes do palco, como o podcast Vortex Temporum).
Criador dos projetos Limina e Clamat – coletivo variável, entre vários outros, Nuno Aroso ensina na Universidade de Aveiro e na Escola Superior de Música de Lisboa, orientando master classes e tocando um pouco por todo o mundo. A seriedade com que encara e encarna a música tornam-no um dos músicos mais interessantes do nosso tempo, pelo que esta conversa informal é uma oportunidade a não perder no sentido de o conhecer enquanto ouvinte.
A tarde terá início às 15h30, com a empolgante visita a uma peça do museu escolhida e comentada por José António Christo, e prossegue com música escutada e debatida, terminando em diálogo com o público em torno do informal chá com bolachas.
As sessões “Que música ouvimos?” são promovidas pela Arte no Tempo e o Município de Aveiro e são abertas a todos os que tiverem disponibilidade para escutar ... e conversar.