O Teatro Aveirense (TA) prepara-se para viver um fim de semana com agenda cheia. Um dos destaques vai para o concerto com o brasileiroTim Bernardes,músico, compositor, produtor musical e multi-instrumentatista. Será no dia 22 de setembro, domingo, pelas 21h30. Antes disso, já esta quinta-feira acontece mais um “Há noite, no Estúdio”. Sábado, é a vez do teatro tomar conta da sala de espetáculos da cidade da ria.
Tim Bernardes já trabalhou com nomes como Tom Zé e David Byrne, entre outros. Com a sua banda, O Terno, tem três discos e um EP lançados, todos com composições da sua autoria. A solo estreou-se em setembro de 2017 com “Recomeçar” que esteve nas principais listas de melhores álbuns desse ano, consolidando Tim Bernardes como um dos grandes compositores brasileiros de sua geração.
Fora do Brasil o seu trabalho também recebeu reconhecimento, com a nomeação para o Grammy Latino de 2018 como Melhor Álbum de Música Alternativa em Língua Portuguesa. Este domingo, promete conquistar o público aveirense.
Na quinta-feira, às 21h30, a programação reserva espaço para a banda“Homem ao Mar”, num concerto inserido no ciclo “Há Noite, no Estúdio”.Homem ao Mar é o nome sob o qual João M. Pinto e Mário Moreira usam harmonias de vozes e de guitarras para compor canções com uma atmosfera folk. Em janeiro de 2019 editam “Os Dois E.P.s” com o selo Planalto Records.
Homenagem a Francisco Ribeiro
NO sábado, dia 21 de setembro, às 21h30, será apresentada a peça“À Espera de Beckett ou Quaquaquaqua” com encenação de Jorge Louraço Figueira.
Esta peça é uma homenagem a Ribeirinho (Francisco Ribeiro), cuja obra foi e continua a ser um exemplo de talento e dedicação, através da reedição de uma das suas características principais: a aliança entre o lado popular e o lado erudito do teatro.
Para isso, serão recriados três episódios específicos da carreira do ator e encenador: as três montagens de “À Espera de Godot” (1952), de Beckett. Esta homenagem e esta reflexão têm a forma de uma situação concreta: quatro atores tentam ensaiar uma peça de Beckett, na esperança que o autor venha assistir ao ensaio, em dois momentos particulares da história de Portugal, a seguir às eleições de 1958 e a seguir à morte de Salazar. O terceiro momento, um epílogo africano, será já com o país à beira da revolução.