Já arrancou o Chefs On Fire Pop-Up Aveiro. Três dias, seis refeições e muita música, num evento em que os produtos da zona Centro são protagonistas e o fogo o seu elemento congregador. A Aveiro Mag esteve no Parque Infante D. Pedro a convite da organização para acompanhar o primeiro dia do evento.
Provámos uma tosta de rosbife à portuguesa com cogumelos na brasa, preparada pelo chef Luís Gaspar (do restaurante Sala de Corte) com carne de vaca Marinhoa, característica do Baixo Vouga Lagunar. Seguimos com uma proposta do chef Cristiano Barata – que reabriu recentemente o restaurante Mercantel, em Aveiro –, um arroz de algas de Aveiro, bochechas de bacalhau e coentros preparado ao fogo em caldeirões de ferro. Neste primeiro dia de Chefs On Fire Pop-Up em Aveiro, este chef aveirense é também o autor do prato vegetariano: uma “bifana” de cogumelos pleurotus. Já a sobremesa esteve, novamente, a cargo do chef Luís Gaspar, que apresentou um ananás dos Açores na brasa com cremoso de doce de ovos.
Amanhã, dia 15, as refeições serão preparadas pelos chefs Pedro Braga, do Mito, e João Cura, do Almeja. Quem visitar o evento no domingo, poderá provar as propostas gastronómicas dos chefs Rafaela Louzada, do Gruta, e César Vitorino, do Foco. Quanto à música, Ditch Days, You Can’t Win, Charlie Brown, Cassete Pirata, Best Youth, Tiago Nacarato e Budda Power Blues foram os artistas e bandas escolhidos para animar estes dias de boa comida à volta do fogo.
Recorde-se que o formato “Chefs On Fire - Pop Up” é um “spin-off” mais exclusivo e intimista daquele que foi considerado o evento gastronómico do ano em 2022. “Este é o Pop-Up com maior sucesso que já fizemos”, afirma Gonçalo Castelo-Branco, produtor-executivo do Chefs On Fire. A organização prevê servir mais de 2500 refeições nestes três dias. “É a primeira vez que estamos a 98% de taxa de ocupação antes de abrir portas. É um sucesso, acho que foi o que esgotou mais rápido até hoje. O sítio é mágico, parece que foi desenhado para receber este festival, e fomos tremendamente bem-recebidos”, assegura Gonçalo, que vê a integração do evento no Festival dos Canais como uma forma de “relembrar que a comida também é uma forma de cultura”.
*Fotos:Afonso Ré Lau