Bia Ferreira é uma cantora, compositora, multi-instrumentista e ativista brasileira que define a sua música como “MMP - Música de Mulher Preta”. As suas músicas são contra o racismo, a homofobia e outros assuntos. O feminismo, o amor e a política são também temas que gosta de explorar. Na próxima quinta-feira, dia 28 de março, pelas 21h30, sobe ao palco do CAA – Centro de Artes de Águeda.
Ainda adolescente, ela saiu de casa, e viajou sozinha com um violão pelo Brasil, vivendo da sua música, tocando em todos os lugares que podia, cantando e tocando para todos os que a queriam ouvir. Um dia, de forma inesperada, fez uma sessão Sofar Sound. Uma das músicas que ela tocou, o tema “Cota Não É Esmola” tem mais de 13 milhões de visualizações no YouTube.
Ela tem tocado a solo ou com a sua banda em todo o Brasil e na Europa desde 2017. Em outubro de 2022, fez um showcase na WOMEX em Lisboa, que acabou por ser um dos melhores shows da feira. Aquela vitrine (e claro, tudo o que a Bia Ferreira faz desde adolescente) finalmente deu-lhe o que sempre quis: que a sua música pudesse ser ouvida por pessoas de todo o mundo, até com letras cantadas em português.
Fez uma gravação ao vivo em 2018 para o projeto Estúdio Showlivre (o seu primeiro lançamento). Um ano depois, o primeiro disco de estúdio chamado Igreja Lesbiteriana, Um Chamado. E agora, no final de 2022, o segundo ano Faminta.