
Oliveira do Bairro promove semana da interculturalidade
O município de Oliveira do Bairro promove, de 17 a 23 de maio, a Semana da Interculturalidade, no âmbito do seu Plano Municipal para a Integração de Migrantes. A iniciativa visa estimular o diálogo entre as culturas e o respeito pelas identidades culturais e tradições, relembrando que a cultura não é um património estanque, mas sim dinâmico e vivo, aberto a diferentes influências e ao diálogo.
Ao longo da semana vão ser promovidas várias atividades, como uma exposição sobre literatura chinesa para a infância, que pode ser visitada na Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro, uma exposição de fotografia e mostra de objetos tradicionais de vários países, na Sala de Exposições da Câmara Municipal, e ainda vídeos com workshops, demonstrações, testemunhos e filmes, que serão promovidos na página de facebook e transmitidos no canal youtube do município ou no Quartel das Artes.
A iniciativa conta com o apoio do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração, do Alto Comissariado para as Migrações e do Instituto Confúcio, da Universidade de Aveiro.
O Plano Municipal para a Integração de Migrantes (PMIM) de Oliveira do Bairro tem como objetivo o delineamento de estratégias locais de acolhimento e integração de migrantes através da implementação de medidas em variadas áreas de intervenção, desenhadas com a participação dos diferentes interlocutores locais.
Neste âmbito, a autarquia oliveirense avançou para a criação do CLAIM – Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes de Oliveira do Bairro, inaugurado em fevereiro de 2020, que presta apoio e informação geral em diversas áreas, nomeadamente regularização, nacionalidade, reagrupamento familiar, habitação, retorno voluntário, trabalho, saúde, educação, entre outras questões do quotidiano.
Outra das principais iniciativas que a autarquia de Oliveira do Bairro tem implementado neste âmbito é o curso de “Português Língua de Acolhimento”, que tem como objetivo oferecer uma resposta mais ajustada às necessidades de aprendizagem da língua portuguesa de pessoas migrantes residentes no município, percebendo que o domínio da língua portuguesa é fundamental para uma inclusão plena na comunidade de acolhimento, facilitando e promovendo o acesso às mais diversas áreas, como é o caso da inserção profissional, cidadania e participação cívica, capacitação e formação ou, por exemplo, o acesso à saúde, entre outras.