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Hugo Coelho: “2020 será um excelente ano” para o Beira-Mar

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Hugo Coelho é o “dono da bola” no Sport Clube Beira-Mar desde 21 de maio de 2017. Pegou na equipa sénior de futebol, a face mais visível do clube, na primeira divisão distrital da Associação de Futebol de Aveiro e deixa-a no fim do mandato no Campeonato de Portugal a lutar pelos lugares cimeiros da classificação.

O atual presidente da direção ainda não decidiu se vai a votos em maio do próximo ano, mas deixa uma certeza: com ou sem Hugo Coelho, o projeto em que acredita vai ser submetido a sufrágio. Nas comemorações do centenário, dentro de dois anos, o líder do clube quer a equipa de futebol sénior a competir nas competições profissionais. Desta vez, com uma estrutura profissional que sustente a ambição de colocar o Beira-Mar entre a elite do futebol português. O modelo de gestão será sempre aquele que os sócios escolherem no local certo: a Assembleia Geral do clube.

Onde é que o Beira-Mar, a sua equipa sénior, vai estar em dezembro de 2021?

O desejo é estar no maior patamar desportivo possível, competir com os melhores e levar o mais longe possível o nome do clube, da região e das nossas gentes. Contudo, sabemos que as exigências são muitas e as dificuldades ainda são maiores. Acima de tudo, queríamos ver um Beira-Mar estável, sólido e sustentável.

Com ou sem Hugo Coelho?

O importante é que o trabalho que estamos a fazer tenha continuidade e isso de certeza que vai acontecer. Será dado seguimento ao que está a ser desenvolvido. Se será comigo na liderança? O importante é que continue a base da direção e isso, ao acontecer, será o garante da estabilidade e sustentabilidade.

A decisão será tomada quando, tendo em atenção que as eleições para o próximo triénio estão agendadas para maio?

Como devem compreender, hoje, para se assumir a liderança de um clube com a dimensão, exigência e dificuldades como o Beira-Mar, terá, obrigatoriamente, que haver a garantia de um conjunto de apoios que permitam que haja confiança na equipa diretiva e caminho de futuro.

A decisão será tomada no decorrer do mês de janeiro, mas apenas depois de estarem garantidos os apoios do tecido empresarial, dos principais atores sociais e do poder autárquico, assim como a relação de total confiança existente. Reunidas essas condições, é certo que o projeto que defendemos para o clube será submetido à apreciação dos sócios no próximo ato eleitoral.

Esses apoios de que fala são determinantes?

Obviamente. Esta relação, e consequente apoio, que temos hoje, terá que ser mantida para que possamos, sem demagogia, ter condições para liderar o clube.

E quais são os desafios que se colocam?

Os desafios são claros, e passam por reforçar a estrutura do clube com profissionais capazes de responder aos desafios e necessidades atuais e futuras. A base de qualquer organização está nas pessoas, e é isso que temos que reforçar. Claro que, temos pela frente vários dossiers que temos que resolver, tais como o complexo de futebol, a extinção da SAD e o modelo governativo futuro. Temos estes dossiers que são processos que temos que concluir, e nos quais temos alocado muitos esforços. Acreditamos que a extinção da SAD esteja para breve, o que permitirá acesso a ferramentas que hoje não temos. No que concerne ao complexo de futebol, felizmente o processo está a decorrer de forma positiva e, acreditamos que o início de obra esteja para breve. Será um prazer poder ser esta direção, com este executivo camarário, a desbloquear um projeto tão necessário e antigo. Mais uma vez - acreditamos e confiamos na nossa Câmara Municipal e no seu presidente, temos a plena convicção que o desfecho estará para breve.

Sente que, agora com o clube mais sereno e estabilizado, começa a ser apetecível estar no Beira-Mar?

Sim, claro. Nota-se claramente o aproximar de pessoas que, agora que estabilizámos, procuram ter palco e voltar ao clube. Infelizmente, fazem-no através da desestabilização, o que é lamentável. O Beira-Mar necessita de paz e serenidade, precisa de estabilidade. O pior que pode acontecer é um voltar ao passado, em que o clube era gerido e debatido na praça pública, nas redes sociais e nos cantos do café. Tem que haver recato, serenidade e união para se crescer.

Existe também a aproximação de investidores dos vários cantos do mundo, o que é sinal da estabilidade atingida, da prosperidade do clube e da confiança que transmitimos.

Com 15 jornadas já cumpridas, o Beira-Mar segue no terceiro lugar a um ponto do segundo, que é o Fátima, e a seis do líder Praiense. Os dois primeiros são apurados para o play-off de promoção à LigaPro. Podemos dizer hoje que o Beira-Mar é candidato?

O Sport Clube Beira-Mar é candidato a trabalhar no limite e seriamente, e tem sempre como objetivo ganhar o jogo seguinte. Pelo nome, história e dimensão temos mais responsabilidade do que a maioria dos clubes do campeonato, assim, estamos mais sujeitos ao escrutínio dos adeptos, é natural, A posição no campeonato vê-se no final da época. Existem candidatos assumidos, mas o Beira-Mar nunca se colocou nessa posição. Nem vai colocar.

Admite reforçar o plantel sénior em janeiro?

Admito, mas só se sair alguém. Não podemos colocar em causa o orçamento definido para esta época e do qual, garanto, não nos vamos desviar nem um cêntimo.

Será uma desilusão se não chegar, pelo menos, à fase final de subida?

Volto a dizer: os objetivos para esta primeira época no Campeonato de Portugal não passam pelos play-off ou subida de divisão. No entanto, se conseguirmos, será excelente. A ver vamos.

O clube vive, neste momento, uma fase de transição para a zona do Estádio Municipal de Aveiro. Ali vão ser construídos, no próximo ano, dois campos de futebol de 11, um de futebol de 9 e um de futebol de 7 para a Academia do clube. 2020 é um ano chave?

2020 será um excelente ano. Se Deus quiser, será a transição para a zona do EMA, para o complexo de futebol e, contamos que seja também o fechar de um capítulo negro chamado SAD. O complexo está para ser construído há 20 anos e, será esta direção e este executivo camarário a cumprir com o almejado sonho. Não conseguimos dissociar a concretização do complexo à relação de confiança que existe entre estas duas entidades. Só com confiança mútua, estabilidade, serenidade, trabalho em recato é que se atingem os objetivos.

“Modelo de gestão a adotar terá o clube na liderança”

O futuro do futebol sénior passará por uma SAD?

Para se competir numa liga profissional é obrigatório a constituição de uma SAD ou uma SDUQ. O clube terá que passar por isso, mas num contexto diferente do que existiu no passado.

O clube terá sempre a maioria do capital social desse modelo que vier a ser escolhido?

Claro. Nem podia ser de outra forma. Na nossa ótica, os principais atores da região devem ser chamados a participar ativamente no processo e, o clube terá que ter o poder da liderança seja qual for a estrutura. Contudo, a decisão será sempre dos sócios no local certo, a Assembleia Geral do Clube,.

O futuro do futebol, assim como do clube, passa por criar uma estrutura mais sólida e profissional, com recursos humanos capazes de responder às necessidades e desafios que teremos que enfrentar.

Pela experiência que tem acha que os projetos desportivos vivem ainda muito na dependência da bola que vai à trave e entra ou não entra?

Sim, é um facto. Quando a bola vai à trave, coloca-se tudo em causa, coloca-se um projeto, as pessoas, o clube, enfim, tudo. Se a bola entrar, tudo está bem, todos os problemas que existem passam para segundo plano. Contudo, no que concerne à gestão, tudo permanece igual.

Hoje sofre mais com o dia a dia do clube do que quando iniciou funções há cerca de dois anos e meio?

Sofro sempre. A preocupação é total. Preocupação com o bem-estar do clube no seu geral, mas, principalmente, com as inúmeras pessoas que, diariamente, se empenham para honrarem o emblema de todos nós. Naturalmente que, vivemos também os jogos com mais intensidade e mais paixão.

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