Aldeia do Futebol de Aveiro: O nascer de um sonho

Aldeia do Futebol de Aveiro

 

“Um laboratório de talento”: é assim que Arménio Pinho define a Aldeia do Futebol, o novo complexo desportivo que a AFA – Associação de Futebol de Aveiro apresenta hoje, ao final da tarde, na zona envolvente ao Estádio Municipal, perante uma plateia que conta com a presença do secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, do presidente da Federação Portuguesa do Futebol, Fernando Gomes e de Ribau Esteves, presidente de Câmara Municipal de Aveiro.

 

Esta primeira fase contempla um campo de futebol de 11 e um de 7, em relva sintética, assim como a iluminação, a vedação e uma bancada com capacidade para 300 lugares. “É o início de um sonho”, explica à Aveiro Mag o presidente da AFA, que tem a ambição de, até 2023, ver concluída, pelo menos, a segunda fase do projeto.

 

“A ideia é que, até 2023, ano em que termina o meu mandato, a nova sede da AFA esteja concluída, e que tenhamos aqui todos os serviços administrativos. A sede atual está à venda, já temos inclusivamente propostas, mas não podemos sair de lá antes da obra estar concluída. Vai levar o seu tempo. Nos novos campos já estão colocados dois contentores, onde trabalharão a parte técnica e médica da associação”, explica Arménio Pinho.

 

“Se os astros estiverem todos alinhados”, e com os apoios que esperam receber, inclusivamente comunitários, Arménio Pinho acredita ainda que, no ano a seguir, possa estar concluída toda a obra, o tal “sonho” que fala. “Esta é a primeira academia construída por uma associação de futebol em Portugal. Mas ainda falta um pavilhão, destinado ao futsal, e uma área para o futebol de praia. Queremos que seja um espaço agregador, um laboratório para todo o trabalho que a AFA faz”.

 

 

A curto-médio prazo os “ganhos” são, também, de realçar, já que a associação “vai deixar de estar em vários campos do distrito”, para estar apenas localizado num sítio só, dando “melhores condições de trabalho aos treinadores” e, sobretudo, “alargando a base de recrutamento, porque todos os clubes poderão ter os seus atletas a treinar num sítio mais central”.

 

Uma última vantagem considerada “fundamental” por Arménio Pinho: “os nossos árbitros passam a ter um espaço único e reservado para poderem treinar, sem que [esse espaço] seja de clubes. É mais uma forma que temos de os proteger e de lhes dar todas as condições para poderem estar tranquilos, sem qualquer tipo de desconforto. Todos os intervenientes do jogo saem a ganhar com esta possibilidade e, por isso, estamos também muito satisfeitos”.

 

 

*Fotos: Afonso Ré Lau

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