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O espetáculo vai (re)começar

Opinião

Agora em Palavras

Ana Rodrigues

Setembro: mês que remete mais fortemente para recomeços que janeiro. Ainda que, pensando bem, seja meio bizarro – afinal, estamos no nono mês do ano – todos sabemos o motivo. É o início do ano letivo. É assim desde que me lembro e mesmo quem parece não ter motivos para a azáfama acaba por ser afetado.

No entanto, chegados à “vida adulta”, o recomeço implica voltar à ROTINA. Para pessoas como eu, essa ideia chega a ser penosa, por muito que se goste do que se faz. É o peso da palavra e toda a monotonia que lhe está associada. Acaba o Verão e parece que se esvaem as oportunidades de recarregar baterias; quem ficou abaixo do 100% vai ter de se arrastar uns bons meses, até que a estação dos dias longos e do calor, nos traga, ironicamente, um pouco de ar fresco. Regressam o trânsito, as enchentes nostransportes, as marmitas ou a comida de cantina, as horas contadas e os contorcionismos para conseguir manter alguma sanidade mental.

Sanidade mental? Às vezes esquecemo-nos que vivemos num exercício de equilíbrio, digno de circo, muitas vezes sem corda de segurança ou rede para amparar a queda. Quanto maior o número de frustrações, de noites mal dormidas, de desesperos para encontrar soluções onde só nos colocam problemas, menor a base para colocar os pés e consequentemente maior o risco de queda. Claro que todas as situações que enumerei são inevitáveis, mas é importante que não sejam mais do que a fatia fininha de bolo que comemos quando estamos em “restrição calórica”. Quanto mais bolo comermos, mais ginástica teremos de fazer para não ter de lidar com as consequências. Ganhar umas gramas pode não ser assim tão dramático, mas quando se fala de trabalhar num ambiente hostil, as consequências são devastadoras.

Lembro-me que, quando era mais nova e a minha mãe me encontrava, à noite, nervosa, a estudar para avaliações, costumava recomendar-me que fosse dormir: “uma boa noite de sono é meio caminho andado para o sucesso”. Guardo este conselho na minha memória; é que deste lado, na “vida adulta”, todos os dias são de avaliação, mas nem todos os dias têm de ser de nervosismo.

Que setembro, mês do recomeço, seja também hora de refletir sobre o nosso bem-estar e o que podemos por ele (e por nós). Vivemos numa corda bamba, mas não estamos sozinhos; ao mínimo sinal de fraqueza nas pernas, saibamos respirar fundo e procurar ajuda junto de profissionais. Eles saberão como baixar a corda, fazer-nos abrandar e dar-nos a mão até que consigamos encontrar um novo equilíbrio.

Espaço da associação Agora Aveiro
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