Historiador Marco Pereira lança 4.º volume da “Monografia da Murtosa”

 

 

 

No âmbito das comemorações do 29 de outubro, aniversário da criação do concelho da Murtosa, promovidas pela Câmara Municipal, será apresentado o 4.º volume da “Monografia da Murtosa”, da autoria do historiador Marco Pereira. A apresentação do livro terá lugar no recentemente renovado CRM (Centro Recreativo da Murtosa) – Oficina de Dança e Artes Criativas, pelas 10h00.

 

Ao ritmo de um volume por ano, sempre apresentado no dia 29 de outubro, a “Monografia da Murtosa” pretende estudar o concelho nas suas variadas vertentes, sempre na perspetiva histórica. Este ano o tema abordado é o da Idade Média, mas referem-se também alguns aspectos sobre a Idade Moderna, fazendo a ligação com a atualidade, enquadra o historiador.

 

Os primeiros testemunhos da presença humana, na área do atual concelho da Murtosa, encontram-se apenas gravados na toponímia: duas mamôas (Mama Parda e Mamoa da Garça), dois nomes de possível origem árabe (Gelfa e Muranzel) e dois nomes de lugar de origem germânica, da época das invasões bárbaras (Romariz e Arrufo).

 

Encontram-se documentados os nomes dos principais núcleos desde o século XIII: Gelfa (1283), Murtosa (1286), Pardelhas (1287) e Bunheiro (1372). Diferencia-se em vários aspetos a Idade Média da Idade Moderna, já se distinguindo naquela a Terra Marinhoa. Naquele período destacam-se temas como a Peste Negra (1348), uma demografia escassa e com razoável mobilidade demográfica, a exploração dos populares e um caso de participação no desastre de Tânger (1437).

 

 

 

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