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Município de Aveiro assinala os 300 anos da Igreja das Barrocas

Património

A Câmara Municipal de Aveiro evoca os 300 anos sobre o início da construção da igreja do Senhor das Barrocas com a realização de um programa comemorativo agendado para este terça-feira, dia 15 de novembro, pelas 18h30, na igreja das Barrocas. O programa começa com a celebração da Eucaristia pelas 18h30, seguindo-se, às 21h00, uma visita guiada à exposição “Senhor das Barrocas: 300 anos de história” seguida de um concerto pelo “Quarteto de Cordas Intempus”.

Em 2021, recorde-se, ficou concluída a obra de reabilitação da Igreja das Barrocas, no valor de 130.000 euros, numa parceria entre a CMA, a DRCC e a Paróquia da Vera Cruz de Aveiro, que reparou a cobertura, os rebocos interiores, as madeiras das portas e caixilharias, bem como introduziu um sistema de ventilação natural, levada a cabo pela empresa InSitu Conservação de Bens Culturais, Unipessoal, Lda..

A história da igreja

A construção da igreja das Barrocas teve início no dia 15 de novembro de 1722. Este templo, classificado como Monumento de Interesse Público (1945), cuja fama levou à denominação fora da cidade do “Senhor de Aveiro”, da “Boa passagem” ou “Dos Milagres”, tem a sua edificação a partir de um milagre a Custódio Fernandes, morador na vetusta Rua do Vento (Vera Cruz), que, estando doente, se apegou a uma antiga imagem do Crucificado em pedra (hoje no altar mor da igreja), , uma imagem com propriedades milagrosas que existia num cruzeiro no lugar das Barrocas (“local com barro”). curando-se.

Da fama desde logo granjeada, e com as esmolas dos fiéis, dá-se início à construção de uma humilde capelinha em madeira para receber a imagem milagrosa, levada a 16 de novembro de 1732.

A grande devoção levará à edificação daquele que será o mais eloquente e significativo exemplar de arquitetura barroca em Aveiro, com traço atribuído ao arquiteto/escultor Claude Laprade.

A escolha de planta centralizada barroca de pendor italianizante e erudito, revela o que de melhor se fazia no reinado de D. João V. Todavia, contrariamente às suas congéneres, esta igreja é octogonal e não hexagonal, apresentando capela-mor retangular e saliente.

Tem destaque o magnífico portal de acesso, enriquecido por ampla ornamentação escultórica: escudo coroado com simbologia da Paixão de Cristo, putti desnudos e decoração de máscaras e florões.

O interior prolonga a elegante decoração, com três diferentes campanhas de talha correspondentes à capela-mor, púlpitos e altares colaterais. O crucifixo original do Senhor das Barrocas encontra-se no camarim do retábulo.

Na envolvente, um muro com ramalhetes de flores esculpidos em pedra de Ançã emoldura o adro e cria um mirante sobre a Ria. A igreja das Barrocas, em varanda voltada para a memória de “vistas” para os canais, é um símbolo da cidade.

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