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Taboeira e Amnistia Internacional organizam Maratona de Cartas

Sociedade

A Associação Desportiva de Taboeira juntou-se à Amnistia Internacional – Portugal e vai receber no seu complexo desportivo, no próximo sábado, dia 18, a iniciativa Maratona de Cartas, o maior evento de ativismo a nível mundial, que desafia todas as pessoas a assinarem petições e a escreverem mensagens de solidariedade capazes de trazer justiça a pessoas em risco, e a defensores de direitos humanos que, pelo seu trabalho, enfrentam tortura, perseguição ou prisão injusta.

Nestes últimos 20 anos, esta campanha anual tem sido marcante em impacto e vitórias de direitos humanos, através da solidariedade de todos aqueles que se mobilizam com centenas de milhares de cartas e assinaturas recolhidas por todo o mundo. Só em 2020, foram reunidas mais de 128.000 assinaturas em Portugal e mais de 4,5 milhões em todo o mundo.

“Esta é uma grande parte do nosso trabalho e modo de atuação: dar a conhecer os abusos de direitos humanos um pouco por todo o mundo, sempre focados nas formas de agir e de solucionar estas situações – para que a justiça, a dignidade, a igualdade e a esperança prevaleçam”, garante Paulo Fontes, diretor de comunicação e campanhas da Amnistia Internacional Portugal.

Os casos de 2021

Na vigésima Maratona de Cartas, a Amnistia Internacional Portugal apresenta-nos cinco casos: Bernardo Caal Xol (defensor dos direitos ambientais na Guatemala), Zhang Zhan (cidadã jornalista que foi perseguida na China, quando expôs informação sobre a pandemia da COVID-19 que o governo chinês pretendia esconder), Mikita Zalatarou (um jovem preso, agredido e alvo de tortura na sequência de um julgamento injusto na Bielorrússia), Ciham Ali (que sofreu um desaparecimento forçado na Eritreia), e Janna Jihad (uma das mais jovens jornalistas no mundo, alvo de assédio e ameaças de morte por documentar o tratamento opressivo, e muitas vezes letal, do exército israelita para com palestinianos, em particular, as crianças). Pode saber mais sobre cada um destes casos na página oficial da Maratona 2021.

“Fazer parte deste projeto é uma ação de ativismo e solidariedade que pode marcar a diferença. Cada assinatura conta, e cada carta lembra estas pessoas que não estão esquecidas nem sozinhas. Pedimos, por isso, a todos os portugueses o máximo de envolvimento: desde a assinatura de uma petição ou uma carta de solidariedade, às conversas sobre a Maratona de Cartas, ou à organização de pequenos eventos nas suas comunidades e grupos, para que o projeto possa chegar a Portugal inteiro até ao fim de janeiro”, desafia Paulo Fontes.

Assinaturas que fizeram a diferença

À medida que a campanha cresce, o mesmo acontece com os sucessos. O projeto conta já com inúmeras vitórias, como o caso de Moses Akatugba que esteve no corredor da morte, na Nigéria, por um crime que não cometeu. Aos 16 anos, foi injustamente condenado, preso e torturado para assinar uma “confissão” pelo roubo de três telemóveis. Em maio de 2015, já com 26 anos, recebeu um perdão total do governador do estado nigeriano do Delta do Níger. Já liberto, afirmava que os ativistas da Amnistia Internacional, que contribuíram mundialmente com mais de 800 mil ações para o seu caso, eram os seus heróis.

Outro desfecho positivo foi o caso do Grupo de Solidariedade LGBTI+ da Universidade Técnica do Médio Oriente, onde dezoito estudantes e um docente enfrentaram um julgamento de mais de dois anos por organizarem um protesto pacífico. Foram absolvidos em outubro de 2021, depois da ação de mais de 445.000 pessoas, das quais 19.000 assinaturas seguiram de Portugal. Existem muitos outros casos, como o de Germain Rukuki, Paing Phyo Min, entre outros que podem ser consultados no site da Amnistia Internacional Portugal.

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