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MUBi pede metas mais ambiciosas para a mobilidade sustentável

Sociedade

A MUBi - Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta defende metas mais ambiciosas para os modos ativos (caminhar e bicicleta) na atualização do Plano Intermunicipal de Transportes da Região de Aveiro (PIMTRA). “Uma adoção significativa dos modos sustentáveis só será conseguida se, em conjunto com medidas que ofereçam alternativas atraentes ao uso do carro, existirem medidas determinadas para desincentivar a utilização do automóvel, principalmente nas áreas urbanas”, destaca a associação.

No contributo apresentado na consulta pública do PIMTRA, a MUBi recomenda, também, a redução sistemática do espaço excessivo ocupado pela circulação e estacionamento automóvel, o limite geral de 30 km/h nas zonas urbanas e massificação de medidas de redução efetiva de velocidade e mais fiscalização rodoviária de comportamentos perigosos e abusivos para com os utilizadores vulneráveis, entre outras medidas.

A MUBi congratula a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) e os municípios da região por assumirem o compromisso de reduzir significativamente nos próximos anos a presença e utilização do automóvel particular, sobretudo dentro das localidades, e promover o uso de modos mais eficientes, saudáveis, económicos e ambientalmente sustentáveis. Estes são os objetivos principais preconizados no estudo para atualização do Plano Intermunicipal de Transportes da Região de Aveiro (PIMTRA) sob o desígnio “A aposta na mobilidade ativa”, que esteve em consulta pública.

Condições favoráveis ao uso da bicicleta

Segundo sustenta a MUBi, a Região de Aveiro tem condições naturais e territoriais extremamente favoráveis ao uso dos modos ativos de transporte e parte de valores de utilização da bicicleta muito superiores ao resto do país - segundo o Censos 2011, a quota modal de viagens em bicicleta na região (4%) era oito vezes superior à média nacional (0,5%). É, por isso, referem, muito pouco ambiciosa a meta de 9% proposta para a quota modal da bicicleta na região, quando comparada com a meta de 7,5% em 2030 que a Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa Ciclável (ENMAC) 2020-2030 estipula para o território nacional. No caso particular do município de Aveiro, também com condições orográficas e territoriais extremamente favoráveis à utilização da bicicleta, a meta de que 10% das deslocações sejam feitas em bicicleta limita-se a responder aos mínimos que ENMAC 2020-2030 estabelece para todas as cidades portuguesas.

A MUBi recomenda que as metas para as quotas modais das deslocações a pé e em bicicleta sejam revistas para valores mais ambiciosos e ajustadas às características favoráveis da região de Aveiro. Recomenda também que, para além de metas a 10 anos, sejam definidas metas intercalares a 5 anos, de forma a permitir monitorização e responsabilização política.

O documento completo com o contributo e recomendações da MUBi para a actualização do PIMTRA, enviado à CIRA na fase de consulta pública, está disponível online.

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