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Paula Nogueira conta-nos “Como uma lua e um caracol se tornaram amigos”

Artes

Livro infantil conta a história de “duas crianças que sofrem de rejeição e bullying por parte dos colegas, devido ao facto de serem neuroatípicas”

Março de 2020. O mundo ficou virado do avesso, por conta de uma pandemia que nos deixou fechados em casa durante várias semanas e que acabou por fazer ecoar os sinais de alerta também em 2021. Tal como tantos outros profissionais, nomeadamente professores, a aveirense Paula Nogueira passava os dias e noites agarrada ao computador. A escrita acabou por surgir como uma espécie de escape à exaustão que estava a sentir no final de um período escolar com muitas aulas online. Nascia, assim, a história “Como uma lua e um caracol se tornaram amigos”, que deu lugar a um livro editado Cordel d´Prata.

Nascida e criada na Glória, na cidade de Aveiro, Paula Nogueira, atualmente com 45 anos, é professora de Português, Francês e Espanhol. É uma entre muitas docentes contratadas – ou seja, ainda sem escola fixa – e uma entre muitos professores que, de repente, se viram obrigados a ter de ensinar e avaliar os alunos através de um ecrã. “No final do período, estava muito cansada e a escrita apareceu como um escape”, conta a docente que também é mãe de uma menina de 11 anos.

No livro infantil “Como uma lua e um caracol se tornaram amigos”, Paula Nogueira apresenta-nos a história de “duas crianças que sofrem de rejeição e bullying por parte dos colegas, devido ao facto de serem neuroatípicas”.

“A história passa-se, precisamente, no tempo da pandemia e tem como motor da ação uma atividade de ensino à distância”, enquadra a autora que decidiu doar, até ao final de fevereiro, uma parte dos direitos de autor à Associação Habilitar – atendendo a que esta coletividade se dedica a ajudar as crianças com problemas de neurodesenvolvimento e as suas famílias.

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Amante de livros e de letras, Paula Nogueira não afasta a possibilidade de escrever outras histórias depois desta sua estreia com “Como uma lua e um caracol se tornaram amigos” – até então, só ia escrevendo em blogues. “Em criança, sempre quis ser professora, mas também havia ali aquela coisa de ser escritora. Gostava imenso de ler e também de escrever”, recorda a autora e docente.

Para já, todas as atenções estão viradas para este seu primeiro livro, que está a ter “boa aceitação junto das crianças”, refere. “Justamente por abordar estas questões do bullying, uma vez que aquelas crianças são gozadas na escola”, vinca. Pode ficar a saber mais na página que serve de suporte ao livro: http://luaecaracol.blogs.sapo.pt.

 

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