Aveiro: MUBi apresenta propostas prioritárias na área da mobilidade

 

 

 

Considerando que o Portugal 2030 é uma “oportunidade imperdível para Aveiro assumir um firme compromisso por uma mudança de paradigma da mobilidade”, a MUBi apresentou à autarquia aveirense várias propostas prioritárias para a preparação e definição de candidaturas ao quadro de apoios.

 

No entender desta associação, urge avançar com a “implementação de alterações do espaço público no sentido de aumentar a segurança dos modos ativos, nomeadamente medidas efetivas de acalmia de tráfego, zonas 30 e de coexistência, alargamento e melhoria generalizados dos passeios e percursos pedonais”.

 

Outra das propostas da MUBi passa pela “implementação de soluções que promovam a multimodalidade e complementariedade dos modos ativos com os transportes públicos, como parqueamento seguro e protegido para bicicletas nos interfaces de transporte público, em especial nas estações de comboio”.

 

É ainda sugerida a “implementação de zonas de emissões reduzidas nos centros urbanos e de bairros e envolventes escolares protegidos de tráfego de atravessamento e velocidades elevadas”, assim como a “expansão do sistema de bicicletas partilhadas”.

 

A seção de Aveiro da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta destaca, também, a “promoção da mobilidade ativa através de campanhas inseridas num esforço mais alargado de mudar a cultura de mobilidade, incluindo apoio de iniciativas educacionais e motivacionais para o uso utilitário da bicicleta e o andar a pé abrangendo idosos, adultos trabalhadores e crianças no âmbito da mobilidade escolar”.

 

Rui Igreja, coordenador da seção de Aveiro da MUBi, disse que “o Portugal 2030 está longe de poder resolver tudo, mas constitui uma oportunidade imperdível para Aveiro iniciar uma mudança de paradigma nas políticas urbanísticas e de mobilidade. Espera-se que o executivo camarário não faça como a avestruz, ignorando as evidências e continuando a fazer mais do mesmo.”

 

Segundo nota a associação, “perto de três em cada quatro aveirenses (73%) usam o carro como principal modo de transporte nos movimentos pendulares, segundo indicam os resultados dos Censos 2021. São mais que há dez anos, e a taxa de motorização automóvel é superior em 10% à média do país. Em sentido inverso, na última década, Aveiro perdeu cerca de um sexto dos utilizadores de bicicleta, e o número de pessoas que usam o autocarro diminuiu em 35%”.

Partilhar

Post a Comment