Águeda continua “evolução positiva” no campo da sustentabilidade

 

O município de Águeda obteve um resultado global de 68,6 no ISM – Índice de Sustentabilidade Municipal – 2023, que avalia o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. O CESOP – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião – da Universidade Católica divulgou, esta semana, os resultados desta avaliação, que revela uma evolução positiva do concelho aguedense pelo quarto ano consecutivo, colocando-o numa posição de liderança face aos parâmetros avaliados na região e no país.

 

“Águeda continua a ser destacada pela sua performance e boas práticas, com um desempenho positivo nas várias áreas que dizem respeito ao desenvolvimento sustentável”, diz Jorge Almeida, presidente da câmara de Águeda, salientando que, “embora haja sempre aspetos onde é necessário melhorar”, estes resultados validam o “bom trabalho que temos vindo a fazer em todo o concelho nos vários domínios”.

 

O estudo é, segundo o gabinete de investigação responsável, um referencial para os municípios e um instrumento de trabalho para o desenvolvimento e implementação de medidas sustentáveis, assentando em três pilares fundamentais: a sustentabilidade ambiental, económica e social.

 

Segundo referiu recentemente Joana Abreu, daquele centro de investigação e responsável pelo estudo, numa sessão de apresentação do ISM em Águeda, estes resultados denotam “que Águeda cresceu bastante e continua muito à frente a nível nacional, das médias regionais e dos municípios comparáveis (socio-economicamente semelhantes)”.

 

O CESOP avaliou um conjunto de 133 indicadores, representativos das 66 metas previstas na Agenda 2030, com uma metodologia que é considerada “pioneira” no movimento internacional de monitorização dos ODS ao nível local. Na análise global aos 17 ODS, Águeda obteve um resultado de 68,6, um valor superior aos índices conseguidos pelo país (62,8), pela Região Centro (63,3), pela Região de Aveiro (63,2) e pela média dos municípios comparáveis (63,4).

 

Refira-se, por fim, que este estudo resulta de dados fornecidos por vários organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, entre os quais o INE (Instituto Nacional de Estatística), a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), o Alto Comissariado para as Migrações, o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), a Quercus, a Turismo de Portugal, o Pordata, Direções Gerais, entre muitas outras entidades.

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