O palco do Teatro Aveirense foi tomado, esta quarta-feira, por uma apresentação diferente do habitual. José Pina, diretor da sala de espetáculos e coordenador de Aveiro 2024, e Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, prestaram “contas” sobre a programação e resultados da Capital Portuguesa da Cultura. Os números aí ficam: ao longo do ano, foram apresentados mais de 700 projetos, dos quais mais de 120 foram estreias nacionais ou absolutas, numa programação que envolveu mais de 730 estruturas artísticas e mais de 5.500 participantes.
Ainda de acordo com os números apresentados por José Pina, do total de estruturas artísticas que tiveram a oportunidade de participar em Aveiro 2024, 74 eram originárias da região de Aveiro e 222 eram do município de Aveiro.
A estes números junta-se também a “fatura” final da Capital Portuguesa da Cultura. “Não houve desvios ao orçamento”, asseverou José Pina, depois de recordar que a programação envolveu um orçamento de cerca de 8 milhões de euros – a maior fatia, 6 milhões, suportados pelo município, 500 mil euros a cargo do Turismo de Portugal, outros 500 mil do Ministério da Cultura e um milhão de euros do Centro 2030.
E sendo um balanço uma forma de prestar de contas do passado, neste caso, segundo aponta Ribau Esteves, também importa olhar para o futuro e para as “dinâmicas” que ficam. É o caso de projetos como Prescrições Culturais ou Breaking Walls/Cantar-o-Lar, e de infraestruturas como a Casa de Música ou o futuro Museu da Bienal.
O autarca fez ainda questão de anunciar que Aveiro 2024 ainda vai ter mais dois momentos em 2025, além da sessão desta quarta-feira. Em maio, haverá um evento em Osaka, no Japão, na Exposição Mundial; a 10 de junho vão, através de “vários suportes”, contar a história de Aveiro 2024.