As duas habitações que foram totalmente destruídas pelo fogo, em outubro de 2017, no município de Vagos, já se encontram devidamente recuperadas e preparadas para serem habitadas pelos seus proprietários.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e a câmara municipal de Vagos, procederam, esta segunda-feira, à entrega simbólica das chaves das casas situadas em Calvão e Fonte de Angeão.
Faltam, ainda, os arranjos exteriores mas João Margarido e Mário Hipólito, ficaram agradados com o resultado final da empreitada financiada pelo Programa de Apoio à Reconstrução. O momento foi de alegria e de conforto, mas as memórias “daquele dia horrível” ainda permanecem bem vivas. “O fogo destruiu tudo”, lamentava, emocionada, a mulher de João Margarido. Ainda assim, a vontade, agora, é de seguir em frente.
Só em Vagos, contabilizou a presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, foram apoiadas 19 empreitadas de reconstrução de habitações, sendo que as duas entregues esta segunda-feira foram os únicos casos de reconstrução total. À escala da região centro, o número de casas destruídas ascendeu 819 habitações, das quais 751 já têm as obras concluídas.
Para Silvério Regalado, presidente da câmara de Vagos, a entrega destas duas habitações representou um momento muito especial para o município e para as famílias em questão, enaltecendo o empenho de todos os envolvidos no processo de recuperação das casas.
Já passou mais de ano e meio após o incêndio mas o autarca vaguense não tem dúvidas: “era utópico dizer que em seis meses as casas estavam reconstruídas”. “Foi uma irresponsabilidade dos políticos dizer que as pessoas iriam poder passar a consoada de Natal em casa”, criticou.
Na foto (Direitos Reservados), uma das casas entregues esta segunda-feira