Será em dezembro deste ano que será conhecida a decisão final da candidatura do “Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro” à lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade que Necessita de Salvaguarda Urgente. Ainda faltam 11 meses, mas os responsáveis pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) estão confiantes no desfecho que sairá da 20ª Sessão do Intangible Cultural Heritage Committee. Isso mesmo ficou bem vincado no encontro “Cuidar e Valorizar o Património Cultural Imaterial em Portugal”, que decorreu hoje, no Atlas Aveiro, e pretendeu celebrar o segundo aniversário da inscrição do “Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
O programa pretendeu dar a conhecer o processo de candidatura, assim como debater estratégias de salvaguarda com exemplos nacionais e explorar como o património imaterial pode impulsionar o turismo em Portugal.
Na qualidade de presidente da CIRA, Joaquim Baptista deu voz a um anseio coletivo de toda a região: ver o barco moliceiro classificado como Património da Humanidade. Será o corolário de um processo que já vem de 2019, tal como notou José Eduardo Matos, secretário executivo da CIRA, que aproveitou o encontro para fazer uma retrospetiva do processo (ver em baixo).
Maria Antónia Amaral, chefe de Divisão de Cadastro, Inventário e Classificação de Património Cultural, e Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, foram outros dos convidados para a sessão de abertura do encontro que pretendeu ser uma oportunidade para trocar experiências e criar sinergias em prol da valorização cultural.