Zé Ibarra sobe ao palco do Teatro Aveirense na próxima sexta-feira, dia 9 de maio, às 21h30. Omúsico brasileiro escolheu Portugal para apresentar, em primeira mão, o seu novo álbum a solo – “Afim” – com lançamento previsto para 5 de junho. Depois de conquistar público e crítica com os projetos Dônica e Bala Desejo e, mais recentemente, de emocionar plateias com a sua voz e guitarra, Zé Ibarra entra agora numa fase “mais dançante”, “intensa” e “ousada”, rodeado por uma banda e embalado por composições que renovam a sua identidade artística. O concerto, marcado para as 21h30, promete ser um mergulho íntimo e vibrante num universo sonoro em constante transformação.
Esta digressão por território português já o levou a Lisboa (1 de maio, no B.Leza) e Guarda (3 de maio, no Teatro Municipal da Guarda). Amanhã, atuará no Porto (8 de maio, no Auditório CCOP - Círculo Católico Dos Operários Do Porto) e, depois da paragem em Aveiro, ainda passará por Coimbra (10 de maio, no Convento de São Francisco). Trata-se de uma experiência inédita para Zé Ibarra que, pela primeira vez, assume o risco de mostrar ao público um disco antes da sua edição oficial. “Portugal sempre me tratou muito bem como artista. Sinto-me à vontade aqui, e por isso resolvi testar estas canções com quem já me conhece e me acolhe”, explica o cantor.
De acordo com o artista, ao contrário do registo minimalista de “Marquês, 256” – o seu primeiro disco a solo –, composto apenas por voz e guitarra, o novo trabalho mergulha numa sonoridade mais rica e expansiva, com arranjos para banda completa, fusões com o jazz, grooves dançáveis e referências às suas raízes brasileiras. “Comecei a minha carreira com a banda Dônica, uma banda de rock progressivo na qual eu tocava piano. No fundo, este álbum é um regresso ao que sempre fui: alguém que gosta do quebra-cabeças de fazer arranjos para banda e pensar melodias para vários instrumentos”, confessa.