O Festa – Sons da Lusofonia está de volta e traz consigo a brisa especial de um evento que transborda dos palcos para todo o recinto, numa onda comum de celebração, encontro e alegria que regressa ao Parque Urbano de Ovar, nos dias 11 e 12 de julho. A entrada é gratuita. A Garota Não, Cara de Espelho, Cacique’97, Crua, Asa Cobra, Juliana Linhares, Fogo Fogo, Sétima Legião e Mário Lúcio são os nomes em cartaz, numa viagem sonora que cruza gerações, tradições e geografias. Aos concertos juntam-se as conversas com os artistas e o “Lugar das Infâncias” com uma mão cheia de novas propostas para viver em família, reforçando-se, assim, a diversidade e a participação de todos, duas marcas incontornáveis para o Festa, um evento que, mais do que um alinhamento musical, é uma experiência coletiva que se constrói com todos.
“Com o Festa, Ovar volta a afirmar-se como um território de cultura, celebração e comunidade”, sublinha Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, que destaca um cartaz de excelência que exprime claramente “os valores da diversidade, comunhão e participação”, mas, mais do que isso, um conceito vencedor, em que a experiência de quem passa no Festa vai muito além do que a de um espectador comum. “O público faz parte da festa, que são os concertos, mas são também as mantas na relva, os encontros intergeracionais e um ambiente de proximidade e celebração coletiva difíceis de descrever, sendo, para muitos, já uma espécie de ritual, do qual não prescindem”, sublinha.
O autarca valoriza o crescimento sustentado do evento, mas também a ambição de continuar a diferenciar-se, trazer novidades ano após ano e continuar a aprofundar laços de participação, destacando nesta edição o “Lugar das Infâncias” e a consolidação do projeto “Dar à Língua”, que propõe conversas com os artistas abertas ao público.
Três palcos e dez concertos, os Sons da Lusofonia regressam ao coração verde de Ovar
Três palcos, 10 concertos. A música promete propagar-se pelo coração verde de Ovar e conquistar tudo e todos. A Garota Não (19h00, Palco Verde) inaugura esta edição do Festa, a 11 de julho, com a força das palavras e a promessa de um concerto arrebatador, em que irá apresentar o seu novo álbum Ferry Gold. Num dia com muito para dar, há mais dois concertos vibrantes. Cara de Espelho (22h00, Palco Festa) convida a atravessar pontes entre a tradição e a inovação, descobrindo novos caminhos, entre os quais, o novo single do grupo – "Elefante no Hemiciclo” – e o coletivo de afrobeat luso-moçambicano Cacique’97 (23h30, Palco Festa) promete contagiar o público com a sua sonoridade quente, vibrante e interativa.
No dia 12 de julho, a primeira viagem é protagonizada por Crua (16h00, Palco Verde): Seis vozes e tambores prometem levar o público às raízes da música tradicional ibérica, no feminino. Segue-se Juliana Linhares (17h00, Palco Rio) que, com raízes nordestinas e alma rock, é uma das vozes mais vibrante do Brasil na atualidade. A dança continua. Entre a lusofonia urbana e a dança tribal, chegam os ritmos quentes e as criações originais de Asa Cobra (18h00, Palco Verde). Já o pôr do-sol é ao som de Fogo Fogo (19h00, Palco Rio) que traz o Funaná moderno, acelerado e vibrante.
Com os hinos que marcaram gerações, a banda histórica portuguesa Sétima Legião (21h30, Palco Festa) inaugura o serão de sábado. À festa junta-se, também, Mário Lúcio, acompanhado por The Pan African Band, (23h00, Palco Festa), figura central da música cabo-verdiana, com uma obra singular que reflete a identidade crioula e a fusão cultural, e que vem apresentar “Independance”, um álbum festivo e simbólico que celebra os 50 anos da independência de Cabo Verde. É em apoteose que o Festa se irá despedir, em dose dupla nesta edição, Fogo Fogo regressa com Rádio Mosquito (00h30, Palco Festa), num formato híbrido e surpreendente: um encontro entre o DJ set e o live act, onde a energia dos seus concertos ganha uma nova dimensão.
O programa conta, ainda, com a DJ Carla Castelhano (11 e 12 de julho, 20h00, Palco Verde) que, numa mistura de "Nu-Jazz", "World Music" e “Música Eletrónica de Dança Independente", promete momentos inesquecíveis.