Dia 9 de julho, sábado, todos os caminhos vão dar ao Parque Urbano de Ovar. Depois de dois anos de interregno, o evento que promove o encontro e exalta os Sons da Lusofonia está de volta ao pulmão verde da cidade de Ovar, com grandes concertos, projetos de envolvimento da comunidade, momentos de animação para famílias, projetos deambulantes, oficinas e jogos.
Para além de um evento que pretende celebra a lusofonia, o FESTA está projetado para envolver a comunidade, desde crianças a adultos, em torno da música e da cultura, da promoção da diversidade intercultural, da tolerância e da paz, da celebração da Vida. Com entrada gratuita e uma programação que arranca pelas 11 horas, no centro da Cidade, o FESTA abre com “Sr. Sabão”, um projeto de animação deambulante que irá passar por espaços como o Mercado Municipal e a Praça da Estação, promovendo momentos de interação com o público.
A partir das 15 horas, o Parque Urbano será o centro da FESTA com mais três momentos dedicados a famílias – Dragonologia; a apresentação final da performance de comunidade “Plastic Funk” e Ángeles de Trapos, com mais de 30 jogos interativos para famílias.
3 continentes, 3 países e 6 concertos com Sons da Lusofonia
Os concertos têm início marcado para as 16 horas, preenchendo os três palcos – Festa, Rio e Verde – numa oferta musical que se irá prolongar até ao final da noite. Jéssica Pina, compositora, instrumentista e cantora, que acompanhou Madonna em palco na digressão “Madame X World Tour”, abre o FESTA acompanhada do seu instrumento de eleição, o trompete, no Palco Rio.
Seguem-se os sons vibrantes vindos de Portugal e do Brasil com o Projeto FERVER, que promete aquecer o público e pô-lo a dançar. O grupo de músicos, a maioria com ligação a Ovar, sobe ao Palco Verde, pelas 17 horas, com os seus temas originais que fundem o “frevo de rua” com o Jazz e outros ritmos sul-americanos.
Outro dos momentos de destaque desta edição surge no Palco Rio, pelas 18 horas. Leo Middea, cantor e compositor brasileiro, a residir em Portugal há cerca de quatro anos, traz ao FESTA algumas das músicas mais alegres e dançantes dos seus quatro álbuns, dois gravados no Brasil e dois em Portugal. Nas suas letras e batidas, o músico carioca assume as influências de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jorge Benjor.
O berço que vê nascer Fogo Fogo (na foto) é vibrante e especial: “é uma Lisboa onde cabe toda a África, sobretudo a que fala português, tanto a do futuro como a do passado”. Pelas 19 horas, no Palco Verde, todos são convidados a ouvir Fogo Fogo, uma experiência energética que combina os sons e ritmos de Cabo Verde e Portugal.
Tendo já pisado palcos de destaque, Dino D´Santiago vai agora subir ao palco FESTA para um espetáculo caloroso, onde os padrões rítmicos de Cabo Verde se fundem com a eletrónica, em temas como “Kriolu”, “Mundo Nobu”, “Brava” ou “Kem Ki Falu”, acompanhado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, dirigida pelo Maestro António Vassalo Lourenço, com arranjos de João Martins. Considerado um dos melhores artistas masculinos da atualidade, o concerto de Dino D’Santiago começa às 21h30.
Ainda no Palco Festa, pelas 23 horas, as pulsações contagiantes e diversificadas prosseguem com Criatura e o Coro dos Anjos, um eclético bando de músicos a trazerem instrumentos como guitarra portuguesa, guitarra elétrica, bandolim, cavaquinho, piano, bateria, entre outros, criando música e arte e revisitando as tradições populares portuguesas.
Por fim, com travo ibérico e mediterrânico, o dj Set Baile Atlântico, composto pelo duo Marco Paulo, fecha a noite do FESTA, no Palco Rio, a partir das 00h30. Todos são convidados a juntar-se à soul, disco, funk, boogie, electro, hip-hop e jazz cultivado nas margens atlânticas, e ao tropicalismo gingão do afrobeat, highlife, soca, funaná e outros que tais, sempre em modo de FESTA.