Apresentado pela primeira vez em maio de 2019, o percurso sonoro “Esteiros” volta a ser apresentado ao público, por conta da edição deste ano do ESTAU – Estarreja Arte Urbana. Dias 18, 19 e 20 de setembro, há nova viagem no tempo, desde 1903 até aos dias de hoje.
Construído pela Casa da Esquina com Ricardo Correia, Rita Grade e Luís Pedro Madeira, a partir de testemunhos dos trabalhadores da Fábrica do Descasque do Arroz e de vários acontecimentos e figuras da terra - entre eles o Nobel da Medicina, o BioRia, o Carnaval –, o percurso explora a memória e identidade da cidade. E cria um jogo de espelhos com a arquitetura e a arte inscrita no espaço público de Estarreja.
Primeiramente, o público é conduzido até à fábrica do descasque do arroz, convocando, para revitalizar esse espaço em ruínas, as memórias de quem lá trabalhou e habitou os seus dias. As gravações de vozes foram registadas com os próprios ex-trabalhadores. Depois, a viagem segue ao longo de alguns espaços marcados por inscrições de Arte Urbana, seguindo o rasto dessa rota.
A partida está marcada para 17h00 de sábado para as 18h00 de domingo – a sessão de sexta-feira já está esgotada -, sujeita a inscrição prévia.
Programa preenchido até domingo
O ESTAU – Estarreja Arte Urbana arrancou no passado sábado, prolongando-se até ao dia 20. O programa é recheado, ainda que adaptado às diretrizes de segurança e higiene sanitária motivadas pela pandemia.
Instalações murais, workshops, exposições, conversas, música, animação de rua e visitas guiadas, são algumas das ações previstas.
Ficam, para já, as imagens dos primeiros dias deste festival que conta com a curadoria de Lara Seixo Rodrigues.