A candidatura do ´Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro´ à Lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade que Necessita de Salvaguarda Urgente já foi formalmente entregue em Paris, sede da UNESCO, segundo anuncia a comunidade intermunicipal aveirense em comunicado.
"Este marco surge depois de um profundo processo de análise e avaliação da Comissão Nacional da UNESCO, que reconheceu o seu elevado potencial e selecionou a candidatura da região de Aveiro como a representante nacional", é referido.
Ao longo do próximo ano, a candidatura será novamente avaliada, por peritos internacionais da UNESCO, devendo a decisão ser conhecida no final de 2025.
Este é mais um passo no caminho iniciado em 2021 pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), com a assessoria do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, que já alcançou a inscrição no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial em dezembro de 2022, estando - cada vez mais - próximo de alcançar o objetivo central deste processo: classificar o “Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro” como património cultural imaterial da UNESCO.
Joaquim Batista, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, refere que a “oficialização da candidatura da UNESCO deve encher de orgulho a todos, na Região de Aveiro”, acrescentando que “...enquanto aguardamos a decisão oficial da UNESCO a CIRA estará, como sempre, 100% empenhada na preservação deste património que está profundamente enraizado na tradição local e nos corações das nossas gentes”.
De recordar que, atualmente, Portugal conta com nove bens inscritos das Listas de Património Cultural Imaterial da Humanidade: Fado, Dieta Mediterrânea, Cante Alentejano, Falcoaria, Figurado de Estremoz, Carnaval de Podence, Festas do Povo de Campo Maior, Manufatura de Chocalhos e Manufatura de Olaria Preta de Bisalhães.