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Sabe quem é empresa por trás dos guarda-chuvas coloridos de Águeda?

Empresas

Quem não conhece as ruas de Águeda repletas de guarda-chuvas coloridos? A imagem deu fama internacional à cidade e faz atrair milhares de pessoas todos os anos ao seu centro histórico. Mas quem está, afinal, por trás do projeto?

Foi a partir da Rua do Raso, no próprio concelho de Águeda, que o Umbrella Sky foi idealizado. É lá que funciona a empresa Impactplan, que se descreve como “uma agência criativa que usa arte para impactar o mundo”.

A empresa assume que o Umbrella Sky é o seu “projeto estrela”, sendo composto por várias instalações artísticas coloridas espalhadas pela cidade, com destaque para o céu de guarda-chuvas que parecem flutuar.

O projeto, várias vezes premiado - uma das mais recentes distinções foi atribuída pela revista Architectural Digest -, é também um contributo para o turismo e para o comércio local. As suas instalações podem ser visitadas todos os anos entre 1 de julho e 30 de setembro.

“Começámos em 2009 com várias instalações artísticas na rua, algumas desenvolvidas em parceria com artesãos. O boom foi em 2011 com o projeto Umbrella Sky", reconhece Patrícia Cunha, fundadora e diretora criativa da Impactplan - Bruno Almeida, também fundador e diretor financeiro, é o outro grande rosto da empresa.
A partir dessa data, a equipa focou-se apenas na criação de instalações artísticas para o espaço urbano, “belas e instagramáveis, pensadas para causar impacto positivo nos negócios atraindo pessoas para as ruas e no humor das pessoas através da utilização da cor”, explica.

Estando sediados em Águeda, há muito que ultrapassaram as fronteiras da região e mesmo do país. A empresa trabalha “um pouco por todo o mundo”, sendo a França e os Estados Unidos os países onde está mais representada, com projetos por exemplo em Paris, Bordéus, Miami ou Nova Iorque. Mas também Hiroshima, Bahrain, Toronto ou Oslo já puderam apreciar produções da companhia portuguesa. Vários destes projetos já foram reconhecidos em Portugal e lá fora, nomeadamente pelos Prémios Lusófonos, A´Design Award, Golden Dots e ADC Award.

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Uma das preocupações da Impactplan é o recurso a soluções e materiais sustentáveis. “Cada vez mais”, assegura Patrícia Cunha. Materiais sustentáveis como tecidos, algodão ou papel são crescentemente introduzidos no trabalho da equipa, refere. Acrescenta que o trabalho é produzido quase sem o auxílio de máquinas. “Temos um grupo de artesãos que trabalham connosco, já que grande parte do trabalho é feito à mão, o que além de tornar as peças únicas permite poupar muitos recursos, principalmente energéticos, ao mesmo tempo que contribui para os orçamentos das famílias e da economia local”, assinala a diretora criativa. A responsável sublinha que muitos dos trabalhos são reutilizados ou transformados noutras instalações artísticas no final da sua vida, como o Bubble Sky, que é convertido em Tropicália. Nota ainda, por outro lado, que muitas das criações servem também para reduzir as temperaturas nas cidades, por produzirem sombra.

2024 está a ser um ano de grandes desafios. É ano de Jogos Olímpicos em França e a Impactplan terá muitas instalações artísticas com ligação a esta temática, explica Patrícia Cunha. “Mas de um modo geral vamos colorir ainda mais o mundo e a vida das pessoas, vamos estar em ainda mais cidades a criar esses momentos felizes. Toda a equipa da Impactplan retira grande satisfação no impacto positivo que conseguimos ter nas cidades onde passamos e principalmente nas pessoas. O impacto positivo da utilização da cor é real e principalmente em cidades mais cinzentas verificamos que as ruas ganham nova vida”, conclui.

 

* Texto originalmente publicado na revista comemorativa do 5º aniversário da Aveiro Mag

 

 

 

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