Junho deverá ficar marcado pelo início das obras de qualificação da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, em Aveiro. O anúncio foi feito esta segunda-feira por Ribau Esteves, no âmbito de umavisita às obras em curso por todo o municípioque pretendeu assinalar o feriado municipal e cominteração permanente comos munícipesao longo das visitas, através da rede socialTwitter.
Neste momento, a câmara de Aveiro tem “23 obras em execução, num valor total de 11 milhões de euros”, anunciou o autarca. Neste mês de maio, entre “obras que vão começar, obras que vão ser adjudicadas, lançamento de concursos ou projetos” serão mais 14 empreitadas, acrescentou.
É nesse lote que se inclui a obra da avenida - orçada em 4,8 milhões de euros e apenas a aguardar o visto do Tribunal de Contas – e também o ferry elétrico, cuja construção deverá ser adjudicada na próxima reunião de câmara.
No caso da avenida, conforme tinha já sido anunciado, o projeto aposta em “passeios amplos, com larguras superiores a cinco metros em toda a sua extensão”. O espaço destinado aos veículos foi reduzido, passando as vias de circulação a deter as medidas mínimas (3,25 metros na faixa de rodagem para transportes públicos e ciclovia e 3 metros na faixa de rodagem normal) e limitação da velocidade para o máximo de 30km/hora.
O projeto da nova avenida prevê duas faixas de rodagem com duas vias em cada sentido e uma zona de estacionamento em paralelo à via, também em cada sentido, junto aos passeios.
Socialistas defendem adiamento
No entender do PS de Aveiro, a obra da Av. Lourenço Peixinho deve ser adiada. Em nota enviada à imprensa alusiva ao dia do município, que se assinala esta terça-feira, a comissão concelhia do PS defende que “obras não essenciais, mais ainda neste tempo, são apenas propaganda”.
Dando o exemplo da avenida, os socialistas argumentam que o adiamento se justifica “para não perturbar (ainda) mais a recuperação económica do comércio local, para dar tempo a que as famílias, os gestores e colaboradores das micro e pequenas empresas retomem, no meio da incerteza do tempo que vivemos, paulatinamente a confiança e recuperem minimamente a saúde financeira”.