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Oeste: um bom pedaço de mar, história e tradições

Gastronomia

Às voltas pelo Centro de Portugal

É o destino de excelência para os apaixonados pelo mar. Seja apenas para o contemplar ou, melhor ainda, para o desbravar num barco ou numa prancha de surf. Mas resumir a região do Oeste às suas praias seria um pecado capital. Neste território do Centro de Portugal encontrará ainda importantes monumentos históricos e paisagens naturais idílicas. Já para não falar da comida e das tradições que a região tão bem tem sabido preservar. Foi isso mesmo que a Aveiro Mag conseguiu constatar num passeio pelo Oeste, guiado por António José Correia, coordenador da Rede das Estações Náuticas de Portugal. Natural de Peniche, o nosso anfitrião conhece o território como muito poucos - foi, inclusive, autarca -, assumindo que o seu “meio natural” é a água e as atividades que giram à volta do mar.

Começamos a nossa viagem em Peniche, mais concretamente no Cabo Carvoeiro. “É por causa deste cabo que Peniche é a cidade mais ocidental do continente europeu e proporciona uma vista fantástica para uma ilha mágica que é a Berlenga”, começa por evidenciar António José Correia. Mais do que avistá-la a partir do cabo, a ilha merece ser visitada, a partir de uma das várias propostas de travessias e passeios proporcionados pelas empresas turísticas que ali operam. Vale bem a pena o passeio, uma vez que o arquipélago das Berlengas está classificado como Reserva Mundial da Bioesfera da Unesco. “É um verdadeiro santuário que convida à meditação e a caminhadas centradas na fauna e flora da ilha”, refere, notando que, na sua opinião, abril e maio é a melhor altura para visitar a Berlenga - prometemos voltar, em plena primavera. Se o mar estiver de feição, há uma proposta que se torna irrecusável: fazer mergulho. “Há aqui várias empresas especializadas, e devidamente certificadas. A experiência do mergulho no silêncio é extraordinária, de uma grande dimensão”, assevera.

De regresso a Peniche, nada como entrar num dos seus restaurantes e degustar o peixe que os pescadores locais vão apanhando nas suas labutas diárias. “Temos um bom polvo e também essa espécie emblemática em Peniche, e que esteve ameaçada, que é a sardinha. Peniche sabe como tratar e cozinhar bem a sardinha”, realça o coordenador da Rede das Estações Náuticas de Portugal. Aconchegado o estômago, o nosso anfitrião convida-nos a rumar a uma das praias do Oeste - do Baleal, em Peniche, à praia de Santa Cruz, em Torres Vedras, passando pela Nazaré, há muito por onde escolher - para fazer um batismo de surf. “A deslizar numa prancha conseguimos descobrir a energia que o mar tem”, destaca.

Da Lagoa de Óbidos ao Dino Parque da Lourinhã

Seguimos viagem em direção à Lagoa de Óbidos, que é o sistema lagunar costeiro mais extenso da costa Portuguesa (possui uma área total aproximada de 6.9 km2). Também aqui, não faltam convites para nos fazermos à água, seja a velejar, a remar ou a fazer stand up paddle. “É um sítio extraordinário para o fazermos em contexto familiar”, nota, revelando-nos que é para ali que gosta de ir com as netas, vivenciado momentos que o tempo não conseguirá apagar.

Apreciada a lagoa, é tempo de seguir até Óbidos, caminhar pelas suas ruas estreitas, beber uma ginjinha e subir ao castelo. “Outra proposta passa por fazer coincidir a visita com os eventos que Óbidos oferece no Natal, no festival literário e também no festival de chocolate. Óbidos tem uma oferta muito diversificada”, repara o nosso guia, antes de voltar para a estrada, rumo às Caldas da Rainha, que à semelhança de Óbidos é também Cidade Criativa da UNESCO. Além da Rota Bordaliana - percurso dedicado a Bordallo Pinheiro e que contempla peças cerâmicas de grande escala -, esta cidade tem várias propostas culturais relevantes. “Importa estar atento às atividades do CCC, Centro Cultural e de Congressos”, aconselha António José Correia.

O nosso périplo prossegue, depois, por São Martinho do Porto e pela Nazaré - esta última, terra das “ondas grandes” e, segundo o nosso guia, “a capital do peixe seco” -, antes de seguir até Alcobaça, para visitar o seu Mosteiro, Património Mundial da UNESCO. “Agora até temos essa oferta hoteleira de excelência , sem esquecer a doçaria conventual”, frisa, antes de convidar a sentar à mesa, para um chá e uma cornucópia, com vista para o mosteiro.

Outro dos atrativos do Oeste que importa não perder, especialmente quando se viaja em família, é o Dino Parque, parque temático com dinossauros situado na Lourinhã. No município vizinho, Bombarral, o grande destaque vai para o Bacalhôa Buddha Eden um parque que transmite tranquilidade, cheio de jardins bonitos e figuras de budas. Chegados a esta zona, o nosso guia propõe um passeio por Alenquer e Sobral de Monte Agraço para centramos atenções na Rota de Vinhos do Oeste e provar os néctares que por aqui são produzidos - sem esquecer esse ex-líbris que é a Aguardente Vínica da Lourinhã. Daqui, subimos até ao Montejunto, no concelho do Cadaval, para visitar a Real Fábrica do Gelo.

E para terminar a visita em grande, o nosso anfitrião conduz-nos a Torres Vedras, terra de fortes tradições no que toca ao Carnaval, e até à sua praia de Santa Cruz, “onde há uma oferta de alojamento muito interessante”. Apesar de ter tentado escapar à tentação de nomear um hotel em concreto, António José Correia não consegue evitar, guiando-nos até ao Noah Surf House, alojamento que se inspira no mar, e que promove o respeito pela natureza. “Toda a construção deste hotel e a decoração tiveram presentes a problemática do lixo marinho”, enaltece o nosso guia. Sem dúvida, uma boa forma de terminar esta nossa aventura pelo Oeste.

Lourinhã
* Texto produzido em parceria com a Turismo do Centro de Portugal
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