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Diogo Ramos Moreira: apaixonado pela fotografia e pela ria

Artes

Tem 37 anos, é de Aveiro, e há muito que passou a ser conhecido pelo seu trabalho na área da fotografia. Chama-se Diogo Ramos Moreira e dá corpo e alma às marcas “Diogo Moreira Studio” (fotografia de produto e vídeo para empresas) e “Sim, Aceito!” (fotografia de casamentos).

Recentemente, voltámos a ouvir falar dele por causa do projeto 40ENA. Recorrendo a um drone, e com as devidas autorizações, o fotógrafo aveirense retratou mais de uma dezena de famílias de Aveiro a partir das suas varandas, terraços ou jardins, nestes tempos de confinamento. Retratos (ver galeria) que pretendem “incentivar as pessoas a atividades diárias diferenciadas e se possível no exterior”, refere.

Diogo Ramos Moreira ganhou a primeira máquina fotográfica “quando frequentava o ciclo”. “Quando estudava no Liceu José Estêvão, inscrevi-me no clube de fotografia onde, para além de fotografar, se fazia revelação e ampliação. O processo analógico era mágico e a fotografia marcada por dois grandes momentos: o momento em que se fazia o disparo e o momento da revelação na câmara escura”, enfatiza.

Foi estudar Design de Comunicação na ESAD de Matosinhos e a fotografia acabou por se revelar a sua cadeira favorita. “Durante o curso já fazia trabalhos de fotografia, ainda em analógico, e quando adquiri a primeira máquina digital reflex os trabalhos começaram a aparecer de forma muito regular”, recorda. No final do terceiro ano comunicou aos pais que não queria continuar a estudar, algo que lhe custou bastante, “sabendo o esforço que faziam” para a sua formação. “Arrisquei e consegui com bastante trabalho mostrar-lhes que a opção foi acertada. Vivo a 100% da fotografia com as marcas ‘Diogo Moreira Studio’ e ‘Sim, Aceito!’.

À vertente profissional, Diogo Ramos Moreira vai juntando a artística. Do seu currículo contam já várias exposições individuais e coletivas, na região e fora dela. “A exposição que mais me marcou foi a ‘Di.Vino’, no Museu do Vinho, em Anadia, com a curadoria da Galeria Nuno Sacramento que acabou por ser exclusivamente adquirida pela Coleção Berardo”, recorda. “Teve um impacto brutal. A exposição foi a par com o Mestre Cargaleiro, na inauguração apareceram cerca de 300 pessoas e os meios de comunicação social estavam todos presentes”, acrescenta.

Outro dos trabalhos que lhe deu especial prazer, e continua a dar, prende-se com o registo fotográfico da festa de São Gonçalinho. “É um trabalho que me marca muito porque cresci no Bairro da Beira-Mar, conheço toda a gente, várias gerações”, realça. “Já foi editado um livro com as minhas fotografias e quem sabe se não sairá outro… Tenho milhares de fotografias da festa”, acrescenta.

A paixão pelo mar e pela ria

Para além da fotografia, Diogo Ramos Moreira acusa uma grande paixão pelo mar e pela ria. “Cresci mesmo em frente à ria e atualmente tenho a sorte de morar entre a ria e o mar”, testemunha. Compreende-se assim que, quando lhe perguntamos o que mudaria na região, tenha a resposta na ponta da língua: “se pudesse melhorava a ria de Aveiro” que está para além dos canais urbanos. “Poucas pessoas conhecem bem a ria que está do lado de fora da cidade, a ria é muito mais do que imaginam e está muito mal cuidada”, adverte.

“A ria de Aveiro tem espalhadas, pelas ilhas e marinhas, muitas toneladas de plástico e outros resíduos... Algum fica ali depositado, outro é levado pelas marés mais altas e acaba por ir parar ao mar”, lamenta. “É incrível, mas já tirei da ria um contentor do lixo, uma arca congeladora e centenas de garrafas que vou encontrando enquanto navego”, testemunha o fotógrafo apaixonado pela água.

* Créditos das fotos: Diogo Ramos Moreira
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