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UA já começou a restaurar a vegetação das marinhas e a combater a erva-das-pampas

Ambiente

A Universidade de Aveiro já deu início aos trabalhos de restauro da vegetação autóctone das margens da marinha de Santiago da Fonte, bem como à luta contra a persistente erva-das-pampas. A ação vai, não só melhorar as condições de visitação da marinha, mas também promover a biodiversidade podendo servir de exemplo para outras áreas costeiras com problemas semelhantes.

Em comunicado, a academia aveirense explica que, numa primeira fase, foi feito um corte seletivo das espécies invasoras, principalmente, da erva-das-pampas, mas também de invasoras, como as canas e a erva-de-santiago, que têm vindo a ocupar uma extensão considerável daquela área. “Todas as espécies de árvores presentes e que estavam cobertas pelas ervas-das-pampas, foram mantidas e podadas, uma vez que fornecem abrigo e alimento para as aves, mamíferos e insetos”, afirmam as coordenadoras Paula Maia e Olga Ameixa. De seguida, foram realizadas três fases de sementeira com “misturas biodiversas”, onde se incluem leguminosas e gramíneas, bem como a plantação de árvores de espécies nativas adaptadas a este tipo de habitat. Estas irão “competir com a erva-das-pampas, impedindo o seu desenvolvimento”, afirmam as investigadoras.

O objetivo da intervenção, que os investigadores e técnicos envolvidos designam como “cirúrgica”, é, portanto, controlar as plantas invasoras e regenerar o coberto vegetal com espécies promotoras da biodiversidade que valorizem o espaço. “Este tipo de intervenção é possível, pois não recorre à utilização de maquinaria pesada que, para além de possuir custos elevados, contribui para a degradação do solo e destruição das espécies nativas”, esclarecem, ainda, as investigadoras. A charca que existia no local manter-se-á e será criado um percurso pedestre no espaço anteriormente ocupado pela ervas-das-pampas.

Deste modo, poderão também ser valorizadas as visitas às marinhas, sendo este também um restauro cultural. “Os observadores de aves e fotógrafos de natureza e paisagem frequentadores desta marinha, das poucas ainda em atividade na Ria de Aveiro, terão assim melhores condições para a sua atividade e fruição do espaço”, garantem Paula Maia e Olga Ameixa. “As metodologias implementadas nesta intervenção poderão vir a servir de exemplo de restauro para outros locais invadidos pela erva-das-pampas, com obtenção de resultados mais eficazes, sem recurso a maquinaria pesada e, logo, sem os custos e impactos associados”, concluem.

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