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Rui Teles: este aveirense anda a conquistar os polacos pelo estômago

Gastronomia

Em 2016, Rui Teles mudou-se de armas e bagagens para a Polónia. Para trás deixou a cidade onde nasceu e se fez gente, Aveiro, que visita sempre que pode. Apesar de todas as diferenças culturais, não tardou a integrar-se no seu novo país. Anda a conquistar os polacos pelo estômago, através do seu food truck. Chama-se “Prato do Dia” e conta com uma boa dose de portugalidade. Nos sabores e também desenhos que a embelezam (a ilustração assinada por Nuno Saraiva retrata vários atrativos e figuras nacionais).

A residir em Gi?ycko, uma cidade pequena que “vive essencialmente do turismo de verão”, este aveirense, de 42, tem planos para fazer crescer o seu negócio. “Neste momento já estamos a preparar um segundo food truck, mais pequeno e que nos permitirá viajar pela Polónia”, anuncia. Se tudo correr conforme previsto, no final deste verão já deverá estar a preparar-se para colocar a nova rulote na estrada, sem fugir àqueles que são os sabores do seu “Prato do Dia”. “Sopa à alentejana, sopa de caldeirada, bifanas, cachorro de polvo, e dois a três pratos diferentes de camarões, de minha autoria, também favas com chouriço...”, exemplifica.

Dos planos para o futuro consta ainda a abertura de um restaurante português na marina onde o “Prato do Dia” tem estado instalado. Verdade seja dita, foi essa a ideia que esteve na génese do projeto liderado por Rui Teles. “Um familiar da minha mulher foi convidado a tomar conta da marina e, sabendo ele que eu sei cozinhar bem, o desafio era abrir um restaurante com cozinha portuguesa. Mas não havia tempo e a solução encontrada foi esta, com a perspetiva de dentro de dois ou três anos ter lá um restaurante”, testemunha.

Da educação física para a cozinha

Rui Teles chegou a trabalhar como professor de educação física. Confessa que “já estava um pouco farto do sistema e do estado do ensino” em Portugal, razão pela qual não ficou particularmente chateado quando não conseguiu obter colocação. Na Polónia ainda chegou a trabalhar como treinador numa escola de futebol local, mas acabou por trocar a bola pelos tachos e fogões.

Herdou o gosto pela cozinha da família. “As coisas foram surgindo com naturalidade”, conta, atribuindo parte desta sua vocação ao facto de os pais terem tido um restaurante em Aveiro. “Já a minha avó também era cozinheira e, se calhar, herdei esse dom”, acrescenta. Na certeza de que este também não é o primeiro negócio de Rui Teles na área. Já tinha estado à frente do Bar do Galitos, em Aveiro, juntamente com José Alexandre Silva.

Com mulher e filha polacas, a ligação a Aveiro está, por ora, limitada às viagens de férias. A cada regresso, procura “o mar, a comida, as pessoas e o clima”, reconhecendo a sua predileção pelas praias da Barra e da Costa Nova, na região de Aveiro, e também da “Costa Vicentina”.

Rui Teles admite que gosta de estar em Gi?ycko, em especial “no verão, com os lagos cheios de barcos, e no inverno profundo, quando os lagos congelam transformando completamente a paisagem”. “Os períodos de transição são muito chatos. No outono, os dias são muito curtos e chove muito, e no início da primavera também chove muito”, ilustra.

Mais difícil está a ser a aprendizagem da língua. “Consigo entender mais do que falar, é uma língua muito complicada”, relata, notando essa dificuldade extra: “muito pouca gente fala inglês aqui”.

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