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Navio-museu Santo André reabre renovado e pronto para ajudar o turismo a crescer

Artes

Teve lugar ontem, Dia Europeu do Mar, a cerimónia de reabertura do renovado Navio-museu Santo André, atracado no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, bem como a inauguração do seu novo edifício de receção.

Depois de uma profunda obra de reabilitação estrutural – “os porões, as áreas de alojamento, os mastros” –, somente comparável à intervenção que, em 2001, transformou o antigo arrastão em navio-museu, o Santo André volta a abrir portas para todos os que o quiserem visitar.Além das melhorias estruturais, todo o projeto museográfico foi repensado e melhorado, passando agora a mostrar também “a vivência a bordo do navio no período desde o 25 de abril até ao declínio da frota no início dos anos de 1990”. Para isso, são fundamentais os novos recursos expositivos instalados no navio-museu - nomeadamente, no que respeita a "luminotécnica, sistema de som integrado e tecnologias de suporte imersivas" – bem como o acesso a novos espaços - a possibilidade de visita à casa das máquinas, “coração do navio”, é uma das novidades.

Toda a empreitada de reabilitação estrutural e a construção do novo discurso museológico envolveu um investimento global de 1 milhão de euros, valor cofinanciado em 75% pelo programa operacional Mar2020, bem como pelo projeto de recuperação e valorização de património marítimo, industrial e militar do espaço Atlântico da União Europeia.

Quanto ao novo edifício de receção, e nas palavras de João Campolargo, presidente da câmara de Ílhavo, o novo equipamento “dignifica o acesso ao navio-museu, confere um maior conforto aos visitantes e proporciona melhores condições de trabalho aos colaboradores”. “Este novo espaço integra ainda uma loja com produtos fabricados na nossa economia local, que reúne o saber dos nossos artesãos, associações e empresas”, avança Campolargo. Esta estrutura representa um investimento de 275 mil euros por parte do município ilhavense.

Por ser o último arrastão lateral da frota bacalhoeira portuguesa, o Santo André constitui “um património industrial, memorial, identitário e cultural de enorme valor que nos cabe preservar e valorizar”, destaca o edil. “Esta embarcação singular, além de servir como polo agregador de memórias de antigos tripulantes e de interação entre as comunidades piscatórias, tem ainda o potencial de promover o estudo e a contemplação do património industrial. Temos aqui quase cinco décadas que contam a evolução produtiva da indústria da pesca no Atlântico Norte, como a história dos portugueses de norte a sul do país, das nossas pessoas que fizeram do mar a sua vida”, completa.

No entender do autarca, o Navio-museu Santo André tem agora ainda melhores condições para desempenhar um importante papel na promoção turística do território ilhavense. O objetivo passa por aumentar a visitação e a duração da estadia turística no município, sendo que, com esse intuito, está a ser desenvolvida uma “estratégia que alia a boa oferta cultural, destinada a vários públicos, garantido a diversidade e a qualidade dos programas, ao destino turístico e gastronómico de excelência”.

José Maria Costa, secretário de Estado do Mar, marcou presença neste momento inaugurativo, dando nota de que não é a primeira vez que visita o município ilhavense: “Há uns anos, tive a oportunidade de visitar o Museu Marítimo de Ílhavo e o Navio-museu Santo André com a minha família e de ver a forma carinhosa como Ílhavo sempre cuidou dos temas do mar”, partilhou. “ têm esse sentido de pertença, das raízes, de saberem o que são e o que foram e, acima de tudo, de valorizarem os homens do mar e os seus comandantes que, em tempos difíceis, foram capazes de fazer de Portugal uma nação marítima”, afirmou o secretário de Estado, que, enquanto antigo presidente da câmara de Viana do Castelo, não pôde deixar de fazer uma referência ao Navio-hospital Gil Eannes, outro emblemático navio-museu português que, aquando do seu período de atividade, terá navegado nos mesmos mares do Santo André.

*Fotos:Afonso Ré Lau

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