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GrETUA: Janeiro a março, 45 anos de mão em mão

Palcos

Ano ficará indelevelmente marcado pelos 45 anos de existência do grupo

 

O Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) lança a sua programação para o primeiro trimestre de 2024, um ano que ficará indelevelmente marcado por simbolizar 45 anos de existência. A mão, ícone do GrETUA desde a peça “um nó para cada dedo”, datada de 1980, é o mote gráfico que lança o trimestre.  

Na área do teatro, para além da reposição do espetáculo de David Calão “No Princípio Era”, haverá lugar para a artista Gaya de Medeiros apresentar “Pai para jantar”, numa formação que inclui o intérprete musical, já bastante conhecido por Aveiro, Pedro Melo Alves. Lígia Soares, outro rosto conhecido, estará com o grupo em residência artística, junto do colega, intérprete e bailarino Henrique Furtado, a preparar o espetáculo “Morrer como os passarinhos”, havendo lugar à apresentação de um ensaio aberto.

Este formato, o do ensaio aberto, é um dos modelos em que o grupo vai apostar bastante durante 2024, numa tentativa não só de democratizar o acesso às ferramentas e formas de pensar das diferentes áreas artísticas, como desviando as atenções da “espetacularidade” da cultura, cada vez mais presentes nas lógicas dos equipamentos municipais.

Seguindo este rasto, haverá, como não poderia deixar de ser, dois momentos dedicados à leitura partilhada de textos com distintos criadores, neste caso Rui Horta, da área da dança, e Rui M Silva, da área do Teatro.

No modelo mais formal de formação, continua o curso de formação teatral, desta feita com cinco novos formadores. Este curso culminará num espetáculo escrito por Lígia Soares, com direção de Carminda Soares e Nuno dos Reis, com estreia agendada para Maio, em data concreta a ser anunciada.

Não bastando, serão anunciadas datas de duas formações distintas: introdução à iluminação, com Bruno dos Reis e Francisco Monteiro, e introdução ao som, por Hugo Grave.

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Na música, o trimestre abre com o concerto de ZEN. Tendo como ponto de partida os 25 anos do álbum “The Privelege of Making the Wrong Choice”, a banda portuense entra numa tour nacional com arranque numa cidade que é muito querida à banda, a 25 de janeiro. A fechar a noite estará o projecto Pratos por Pratos que une a música à solidariedade oferecendo o cachê por inteiro a uma instituição social.

Fevereiro leva-nos para outros territórios e estilos musicais. No dia 9, o bielorusso Yeger Zabelov explora as potencialidades do acordeão criando um ambiente que nos remete para o lado mais ritualístico da música. Ainda esse mês, espaço para dois aveirenses: João Ferro Duarte, a solo, com o seu projcto “Ferro”, e João Sarnadas, que voltará ao espaço com o projeto de eletrónica “Vive Les Cônes”.

Março terá oferta para todos os gostos. No dia 8, a poesia punk autodenominada violência afrohardbass com Scúru Fitchádu, que voltam a Aveiro volvidos alguns anos. No dia 16 será a russa de descendência ucraniana Mary Ocher, a apresentar o seu novo álbum “Approaching Singularity: Music for The End of Time”. Um trabalho para além da música, abordando o autoritarismo, os avanços tecnológicos desregrados e as suas implicações nas nossas vidas. Por fim, no dia 23 de Março, o trimestre fecha em dose tripla com Sónia Trópicos, Faizal Mostrixxx e LVX Obscura. Se o último já tem sido presença regular no GrETUA, dos dois primeiros podemos esperar a eletrónica que tanto bebe de influências lusófonas como ugandenses, onde o experimentalismo é um dos principais motes.

Neste trimestre, e ainda na senda de um trabalho que se contextualiza a ele próprio, o GrETUA acolherá duas conferências com dois temas distintos. A 28 de fevereiro o que estará em discussão será qual o papel que uma Universidade deve ter numa cidade, para além da formação curricular. Esse simpósio será composto por três painéis com distintas personalidades que irão discutir “Mapa, Território e Identidade”..Já no dia 27 de março a discussão focar-se-á no que é, afinal, o papel de uma conferência de imprensa - para que servem, e porque devem servir, no caso de servirem, debaixo do mote do lançamento da programação alusiva aos 45 anos do grupo.

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