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Docente da UA ilustra espécies ameaçadas da Madeira para os CTT

Sociedade

O elevado valor do património natural do arquipélago da Madeira serviu de inspiração para uma nova encomenda dos CTT Correios de Portugal de três selos e um bloco filatélico a Fernando Correia, diretor do Laboratório de Ilustração Científica (LIC) do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro (UA).

O arquipélago da Madeira é considerado um hotspot de biodiversidade no oceano Atlântico, explica o diretor do LIC e docente do DBio. Pertence à região biogeográfica da Macaronésia, com um elevado número de endemismos e habitats ricos, assim como, uma grande diversidade de espécies terrestes e marinhas. Estão identificadas mais de 7000 espécies e subespécies de organismos terrestres no arquipélago, como fungos, plantas e animais, dos quais cerca de 1200 são exclusivas daquele território.

O trabalho foi concluído em maio e foi disponibilizado a 8 de setembro. Os selos mostram ilustrações do caracol-das-desertas, Discula lyelliana, um dos primeiros caracóis a figurar em selos nacionais – de acordo com o autor das ilustrações que estudou todos os selos já editados em Portugal e dedicados a património natural – a osga-das-selvagens, Tarentola bischoffi, lagartixa-da-madeira, Teira dugesii, e o bloco ilustra a tarântula-das-desertas, Hogna ingens.

O ilustrador responsável por esta nova emissão filatélica tem criado vários selos postais e etiquetas autoadesivas, não só para os CTT Correios de Portugal, mas também para os serviços postais das Nações Unidas, ao longo da última década e como deu a conhecer na exposição "Selos Postais – 55 anos de alertas contra a extinção e a perda de biodiversidade” (https://www.ua.pt/pt/noticias/1/81049 ).

O autor tem defendido: "Os selos postais, apesar das suas diminutas dimensões, são peças comunicacionais cujo valor e propósito excedem em muito a franquia que agiliza as comunicações, autorizando o seu transporte de A para B. Atualmente e na essência, mais do que uma peça nesse processo logístico, o selo transformou-se numa unidade comunicacional própria e autónoma, criando um novo paradigma e encerrando em si próprio muita informação pertinente e diversificada. No campo que mais me toca, a Biologia, os selos têm demonstrado serem eficazes embaixadores e dignitários que chamam a atenção sobre as espécies endémicas e todas as restantes que estão ameaçadas de extinção — quase sempre as emissões filatélicas mais apreciadas pelos filatelistas e por todos aqueles que apreciam selos postais, em Portugal e no Mundo.”

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