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46.º FIMUV apresenta 14 espetáculos de música erudita, fado, teatro e dança

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Géneros musicais distintos, teatro e dança, virtuosismo, conteúdo e positividade – estes são alguns dos conceitos-base subjacentes ao programa da 46.ª edição do FIMUV - Festival Internacional de Música de Paços de Brandão, que, sendo um dos mais antigos e regulares do panorama nacional, volta a apostar numa oferta diversificada, sem cedências na qualidade. De 30 de setembro a 31 de outubro, o certame nascido da dinâmica associativa do CiRAC apresentará assim 14 espetáculos em diferentes salas do município de Santa Maria da Feira e ainda várias sessões ludo-pedagógicas em escolas da região. Esse cartaz foi pensado para públicos de diversas faixas etárias e, na sua grande maioria, é constituído, por espetáculos de entrada livre, graças ao apoio de entidades públicas e a mecenato privado.

Augusto Trindade continua a assumir a direção artística do evento e justifica as suas escolhas para a edição de 2023 com a sensibilidade exigida pela conjuntura internacional atual e a necessidade de divulgar novos talentos. “Guerra, conflitos e tragédias humanitárias mantêm-se no horizonte, com todas as consequências negativas que isso acarreta ao nível económico, e por isso é que nos empenhamos num cartaz em que a maioria dos concertos é gratuita, evitando que espectadores em situação difícil tenham que prescindir do acesso à cultura”, explica o violonista e pedagogo. Também nesse sentido, o diretor do FIMUV convidou para 2023 artistas consagrados que, em diferentes géneros musicais, exibem “elevado mérito artístico e uma mensagem de positividade” – que é também a atitude visada pelo certame ao divulgar jovens músicos, premiados em reputadas competições nacionais ou já a fazer carreira no estrangeiro.

Uma produção especial este ano será o espetáculo “Alba”, que o FIMUV encomendou ao Ballet Contemporâneo do Norte e à Orquestra Filarmónica Portuguesa, duas entidades reunidas a 5 de outubro no Grande Auditório do centro de congressos Europarque para, sob a direção do maestro Osvaldo Ferreira, questionarem o conceito de “liberdade” por altura dos 50 anos da primeira edição de “Novas Cartas Portuguesas” e da Revolução do 25 de Abril.

Em estreia a 21 de outubro no CiRAC está também a peça “Sonata manipulada”, que, concebida para o festival pela companhia Rui Sousa Marionetas, constitui “uma alegoria” destinada a provocar – em palco e em escolas – uma reflexão sobre o efeito do som e da melodia na interpretação de cenas, enredos e personagens.

Outros pontos-altos do 46.º FIMUV são, a 7 de outubro, na Igreja da Misericórdia, o espetáculo do coletivo português Real Câmara com o violinista e maestro italiano Enrico Onofri, que Augusto Trindade define como “uma referência entre os atuais instrumentistas do barroco”, e, no dia 29 do mesmo mês, no Europarque, o concerto da também portuguesa Sofia Escobar, que, depois de vencer o galardão de Melhor Atriz de Teatro Musical em Inglaterra, interpretará temas de Andrew Lloyd Webber com o acompanhamento orquestral das quatro bandas sinfónicas de Santa Maria da Feira.

Outros destaques do cartaz

A gerar expectativa estão também estas propostas: a 30 de setembro, no anfiteatro da Praça Gaspar Moreira, o concerto pela L’Rollin Clarinet Band, coletivo espanhol “inovador pela forma como envolve destacados intérpretes e professores na exploração do clarinete”; a 13 de outubro, no CiRAC, a performance da dupla nacional Fado Bicha, que o diretor do festival aponta como um projeto de intervenção “tanto ao nível da renovação fadista como no contexto da identidade de género”; a 21, no Cineteatro António Lamoso, o espetáculo do MozART Group, em que “exímios músicos polacos interpretam com grande humor temas conhecidos da cultura mundial”; e a 22, no auditório da Academia de Música de Paços de Brandão, o recital de piano e violino pela dupla russa Kirill e Alexandra Troussov, irmãos com vários discos em que sobressaem “profundas emoções e uma alta musicalidade”.

Pelos palcos do FIMUV de 2023 passarão ainda a Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, o Coro CiRAC com o Ensemble Orquestral, os vencedores das competições internacionais Paços Premium e Festival Cidade do Fundão, e os premiados do Concurso Jovens Músicos da RTP e Rádio Antena 2.

Para o programa ficar completo, falta só referência a duas outras propostas: a 10 de outubro, no CiRAC, o concerto do fagotista Rui Lopes emitido pela internet a partir da Suíça, onde reside o músico cujo disco “Close Encounters” foi distinguido pelos Supersonic Awards; e no dia 14, no auditório da Biblioteca Municipal da Feira, o espetáculo de fado e jazz pelo pianista Júlio Resende, que refere ser “o único artista autorizado a utilizar nos seus espetáculos a voz de Amália Rodrigues” e tem surpreendido o público com "um dueto impossível" com a saudosa diva.

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