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No sábado, música e poesia agitam a VIC – Aveiro Arts House

Literatura

No sábado, dia 3 de agosto, a VIC – Aveiro Arts House será palco vibrante de uma “festa da palavra” que promete agitar perspetivas e fazer borbotar ideias. O evento Em Voz Alta – que, no passado, trouxe a Aveiro personalidades como Valter Hugo Mãe e Yolanda Castaño –, explora, desta vez, as palavras inquietas do poeta Xosé María Álvarez Cáccamo. E não só.

As portas da antiga casa do cineasta Vasco Branco, agora transformada em casa das artes, serão abertas às 21h30 para um concerto de Tiago Margaça, músico e artista visual que, para a ocasião, se revestirá do espírito do projeto musical Musgos, que concebeu e desenvolveu. À atuação de uma sonoridade única, que se aventura por paisagens experimentais, seguir-se-á, às 22h30, um diálogo entre a poeta aveirense Rosa Alice Branco e o poeta galego Xosé María Álvarez Cáccamo, que é também seu tradutor, com leituras esvoaçantes à mistura.

Às 23.59, o evento transmutar-se-á para o Mercado Negro, onde serão apresentadas duas exposições de Pepe Cáccamo (assinatura que Xosé María Álvarez Cáccamo dedica a trabalhos visuais, de efeito sonoro, peças a solo ou instalações) – Objectos Pessoais numa sala e Canal Vasco Branco noutra.

Xosé María Álvarez Cáccamo, poeta irreverente, esdrúxulo e contagiante

Nascido em Vigo em 1950, Xosé María Álvarez Cáccamo é poeta, crítico literário e promotor cultural, com um percurso irreverente e polifónico por entre a poesia, o teatro, a narrativa ficcional e ensaísta.

Rosa Alice Branco, que, depois de o ter conhecido sumariamente num festival internacional de poesia, cruzou caminho com o poeta num seminário de tradução de poesia na Galiza, descreve-o, com notas de certeza, como “um dos melhores poetas galegos”, dotado de um forte sentido de humor e de uma criatividade exuberante. Dos mais de quinze livros de poesia de Cáccamo, a poeta e ensaísta aveirense destaca Cántico dos topónimos esdrúxulos, publicado em 2010, pleno de poemas significantes e “rítmicos, sobretudo”, que o poeta virá a cantar – em parte – quando entre as paredes férteis da VIC.

Com uma extensa obra, traduzida em várias línguas, e diversos prémios internacionais, como o Premio Esquío (1986), Xosé María Álvarez Cáccamo trará a Aveiro os vários quês que o diferenciam enquanto artista. No dia 3, na VIC, para que o convidado “possa emergir” e se crie calor entre todas as pessoas presentes, foge-se à apresentação e privilegia-se o diálogo, explica Rosa Alice, havendo tempo e espaço para uma leitura de poemas capaz de transformar os mais atentos em personagens da obra de Xosé María Álvarez Cáccamo.

Em conversas “alucinantes” entre os dois poetas, Pepe Cáccamo – assinatura que Xosé María dedica também à amizade –, confessa sentir-se inspirado pelo pai de Rosa Alice, quando envolto no processo criativo de dialogar com a obra do cineasta e recriar, a partir dela, o universo da laguna aveirense para a exposição intitulada Canal Vasco Branco. “Já fiz muitos objetos visuais, mas nunca instalações”, conta o poeta a Rosa Alice, “ele deu-me outra dimensão”.

E é dimensão que o evento de dia 3, com uma contribuição sugerida de 5 euros, pretende trazer à cidade. Ou dimensões. Várias. Desconcertantes, talvez. Poéticas. Esdrúxulas. Sobretudo, rítmicas. Com a sonoridade inconfundível de Tiago Margaça, com Musgos, e a poesia irreverente de Xosé María Álvarez Cáccamo na VIC e com a inauguração das suas exposições – enquanto Pepe Cáccamo – no Mercado Negro.

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