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André Cabrita: foi você que pediu um chef ao domicílio?

Gastronomia

Tem 27 anos, nasceu e cresceu em Aveiro, cidade à qual voltou depois de ter estado radicado em Londres, no Reino Unido. Foi por lá que começou a trabalhar na área restauração, mas o gosto pela cozinha e pela boa gastronomia já o levou daqui. “Terá surgido quando estava a tirar a licenciatura, no Porto, e comecei a cozinhar mais porque estava a viver sozinho”, confessa. André Cabrita não tardou a dedicar-se mais a sério à arte de cozinhar e hoje, a partir de Aveiro, presta serviços de personal chef, deslocando-se à casa das pessoas para cozinhar.

Por ora, ainda tem de conciliar esta que é a sua verdadeira paixão com um part-time num estabelecimento comercial, mas o objetivo passa por se dedicar em exclusivo à gastronomia. Preferencialmente, apostando sempre em serviços inovadores e diferenciados. “Além do serviço de chef ao domicílio também faço o chamado pop up, em que eu convido pessoas, elas pagam as entradas e vão lá desfrutar de uma refeição”, enumera. Foi isso que fez, por exemplo, em novembro, na cidade de Aveiro, numa noite alusiva ao Thanksgiving (Dia de Ação de Graças).

A pandemia acabou por abrandar o crescimento do negócio mas André Cabrita acredita que agora é tempo de pensar na retoma, tanto mais porque este serviço dá a possibilidade de as pessoas poderem usufruir de um almoço ou jantar especial na segurança das suas casas. E como é que isto se processa? “O cliente diz-me três ou quatro coisas de que gosta muito e três ou quatro de que não gosta e eu apresento uma proposta de vários pratos ou snacks”, conta.

Acordado o menu e o respetivo preço por pessoa – na ordem dos 20 euros -, é o próprio chef quem trata de adquirir os ingredientes necessários. “Gosto de ir ao mercado, peixarias e mercearias pequeninas, tornando também o negócio sustentável e ajudando os pequenos produtores”, assegura.

O produto é sempre o ponto de partida daquilo que faz, razão pela qual escolhe o “melhor”. “O que não significa necessariamente o mais caro”, refere. “Sou apologista de uma cozinha prática e quotidiana em que o objetivo último é nutrirmos o corpo com prazer. A minha rejeição pelos processos demorados ou ingredientes de luxo prende-se com o medo de me tornar um escravo da cozinha e que essa atividade prazerosa passe a ser um sacrifício – aí, perderia o sentido”.

Aliar a escrita à gastronomia

A paixão de André Cabrita pela cozinha é tão grande que também está a dar lugar a um projeto que alia a gastronomia à escrita. “Há-de ser um livro sobre cozinha, com algumas crónicas, ensaios e memórias”, desvenda o jovem chef , que cresceu de volta dos tachos e do fogão. “Desde pequeno que ia para o restaurante em que a minha mãe trabalhava e via-a preparar os assados, a queimar o leite creme com o ferro... cresci a ver isso”, recorda.

André Cabrita acredita que estas vivências de infância deram-lhe os conhecimentos necessários para fazer aquilo que faz hoje e alimentar esta paixão pela cozinha. “Acho que se fizesse formação na área ia acabar por perder o gosto pela cozinha”, testemunha o jovem que segue com especial atenção Nigella Lawson, Nigel Slater e a portuguesa Maria de Lourdes Modesto.

Da lista de planos de curto prazo de André Cabrita consta a realização de um evento, no fim do verão, pop up ao ar livre, “numa casa ainda a escolher e data a definir”. “A ideia é promover um género de piquenique com uma série de petiscos que servirei ao longo da tarde, com música e onde miúdos e graúdos podem usufruir de um espaço ao ar livre extenso mas com alguma privacidade, respeitando sempre todas as normas de segurança sanitária a que agora estamos obrigados, nomeadamente o distanciamento social, facilitado pelo espaço amplo”, refere, prometendo mais informações para breve, na sua página de instagram (@andreecabrita).

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