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Celso Assunção: chapéus há muitos, mas estes são um produto de luxo

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Tem 44 anos e há 20 que é detentor de uma marca de moda feminina e masculina. Na década de 90, quando começou a personalizar peças de roupa para as atuações que fazia com a sua banda de garagem, estaria, certamente, longe de imaginar que o destino culminaria no surgimento da CELSUS. E que veria criações suas nas bocas do mundo, singrando num segmento que não está acessível a todos, o luxo. Tudo isto sem desistir de outras duas paixões: a natação e a música. Apresentamos-lhe Celso Assunção, um “cagaréu de gema”, que tem agora a sua marca acreditada pela LAUREL – Associação Portuguesa de Marcas de Excelência, que defende e posiciona as marcas portuguesas no segmento do luxo a nível mundial.

O gosto para a moda, confessa em conversa com a Aveiro Mag, “nasceu da personalização de coisas.” “Comecei a perceber isso na altura em que queria fazer as minhas próprias roupas, para atuar com as bandas de garagem”, explica. Sim. O Celso Assunção também é músico e, se tudo correr conforme previsto, em breve irá brindar-nos com uma surpresa. Um álbum de originais seus em vinil. “É rock. Rock com um bocadinho de funk à mistura”, desvenda, deixando para mais tarde revelação de todos os outros pormenores.

Na vertente musical, são de destacar as suas prestações nos Xi-Charrock, “banda que nasceu no Liceu José Estêvão e ensaiava num armazém de sal no canal de São Roque - daí o nome: Chicharro e São Roque” - e na Magna Tuna Cartola à qual começou por se ligar quando ingressou na Universidade de Aveiro. Licenciou-se em Design, curso que lhe permitiu obter conhecimentos muito úteis para trabalhar na moda, área à qual viria a ligar-se, de forma indelével, assim que concluiu os estudos.

No ano de 2004, realiza o seu primeiro desfile, já com a marca CELSUS registada. “Começo com roupa e já algum calçado. Os chapéus começaram também nessa altura, mas de forma muito crua”, introduz. “Fiz desfiles atrás de desfiles, a minha ideia era apresentar tendências. As tendências eram aceites e vendiam”, acrescenta, recordando, por exemplo, as suas apresentações no Portugal Fashion.

Em 2009 e 2010, chega a crise financeira. “Ainda aguentei ali alguma coisa, mas as lojas começaram a fechar e os desfiles começaram a deixar de fazer sentido. Não tínhamos apoio para os eventos, tirando o Portugal Fashion e o Moda Lisboa mais nenhum outro evento tinha apoio”, conta. Por essa altura, e já com uma filha para criar, Celso Assunção teve de arranjar emprego na área do Design, mas sem desistir da sua marca e da moda em geral. “O que decidi foi pegar em tudo aquilo que tinha das coleções anteriores e pensar naquilo que tinha de melhor para levar em frente”, refere. Na sequência dessa reflexão, decide “criar um modelo de sapato que fosse clássico e intemporal” e que lhe permitisse “diferenciar, mas sem investir mais em solas e formas”. Nascia, assim, “um modelo unissexo que é produzível até daqui a 200 anos”, assevera. A par com o calçado, continuou, também, a investir nos acessórios, nomeadamente nos cintos e carteiras. E os chapéus, claro está. “Não os podia descartar. Temos aqui a melhor fábrica do mundo, a FEPSA. Toda a gente vem cá buscar a matéria-prima”, exalta.

 

De Aveiro para todo o lado

Desde 2015 que a linha de chapéus CELSUS não tem parado de crescer. Os músicos Tatanka (Black Mamba) e António Bastos estão entre os principais fãs deste produto de luxo. “Porque já é um produto de luxo à saída da fábrica, pela qualidade da matéria-prima”, começa por vincar Celso Assunção. A essa base já de si diferenciadora, o criador junta depois a sua criatividade e toque pessoal, gerando um produto único e especial.

Dá gosto entrar no seu atelier e ver a forma como trata os chapéus, distinguindo-os pelo toque, pela forma e pelo forro. É naquele escritório situado no centro da cidade de Aveiro que atende os seus clientes e vai dando seguimento às encomendas - em breve, terá disponível uma loja online.

No meio disso tudo ainda arranja tempo para a natação, desporto que leva muito a sério, entrando, inclusive, em campeonatos. “Nacionais e internacionais”, repara. “Só não vou agora ao Japão porque não tenho apoios”, confessa o atleta que já foi “campeão nacional de bruços 50, 100 e 200 metros”. Começou no Beira-Mar, como atleta de alta competição, e depois de ter sido obrigado a retirar-se para recuperar de uma lesão, retomou no Galitos.

Na piscina, como na moda, o importante é não desistir e gostar muito daquilo que se faz. “O nadador adquire muitas valências, de gestão de tempo, de gestão de esforço... e isso está implícito no nosso dia-a-dia”, remata.

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